MATO GROSSO
Seduc busca referência em evento de tecnologia e inovação para fortalecer a educação em MT
MATO GROSSO
Equipe de profissionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) encerrou, nesta sexta-feira (13.05), a sua participação no Bett Brasil 2022, que ocorreu no Transamerica Expo Center São Paulo. O evento tem como foco a utilização da inovação e da tecnologia para o fortalecimento da educação no país.
Além de debates, palestras e oficinas, a conferência conta com vários expositores e visitantes, sendo a oportunidade ideal para conferir as novidades relevantes do setor, conhecer pessoas, se atualizar nos processos de ensino-aprendizagem, além dos produtos e serviços que devem ditar tendências para a educação.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que o momento foi estratégico, pois a Seduc-MT, desde 2020, já adota a inovação e uso da tecnologia no ensino-aprendizagem, gestão escolar e, principalmente, na recuperação da aprendizagem. “No evento, vimos que Mato Grosso está na vanguarda. Todos os nossos parceiros do Sistema Estruturado de Ensino, Mais Inglês, Socio Emocional, Educação Financeira, da qualificação, das tecnologias digitais, só para citar alguns, estavam presentes na Bett 2022”, observou.
Participaram do evento secretários adjuntos da Seduc, três representantes das Diretorias Regionais (DREs) e dois gestores de unidades escolares.
Segundo a secretária adjunta de Gestão Regional da Seduc, Alcimaria Ataides da Costa, foi gratificante ver que muitos dos produtos apresentados já fazem parte da rotina da Rede Estadual de Ensino. “As mesmas ferramentas pedagógicas e de gestão, das quais usamos em Mato Grosso e que fortalecem o sistema de ponta a ponta, estão sendo mostradas aqui. Nossa equipe teve contato com cerca de 270 marcas expositoras e trocou experiências com dezenas de palestrantes que são referências do setor educacional”.
Clailton Lira Perin, Diretor Regional de Educação Polo Alta Floresta, apontou que a tendência é adotar ainda mais a tecnologia na educação. “Estamos em um caminho sem volta, onde os painéis digitais, tablets e os chromebooks estarão cada vez mais presentes na rotina escolar”. Para ele, as tecnologias dão suporte a escolas, professores, sendo colocadas à serviço do aprendizado.
Diretor da Escola Estadual Vale do Guaporé, em Pontes e Lacerda, Edir de Oliveira viu no evento uma excelente oportunidade de troca de experiências e de networking. “Aproximamos os elos da cadeia educacional. Foi positiva a nossa participação para que a educação pública em Mato Grosso flua ainda mais e se desenvolva a cada ano”.
O tema do evento, “Cocriando a Educação do Futuro”, foi um dos itens que chamou atenção de Valdelice de Oliveira, secretária Adjunta de Gestão Escolar. “Esse futuro já acontece. Já vivenciamos essa realidade na Seduc e foi gratificante reforçar essa prática vendo centenas de propostas desenvolvidas por empresas e startups. Ainda há opositores ao uso da tecnologia na educação, mas é impossível inovar mantendo um formato tradicional de gestão ou de ensino sem dar a devida importância a esse novo momento do qual também somos atores”, finalizou.
O evento
A Bett Brasil é o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Parte da série global Bett Show da Hyve Group, uma das líderes mundiais na realização de eventos considerados referência de mercado. A Bett visa inspirar, discutir o futuro do segmento e o papel da tecnologia e da inovação na formação de educadores e alunos.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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