MATO GROSSO
Seduc discute com comunidade escolar boas práticas para ensino e aprendizagem
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, anunciou que o calendário de ações está definido e as equipes já estão se organizando para realizar a assessoria qualificada e presencial, baseada nos resultados da aprendizagem. “O Bloco na Rua foi instituído em 2023 com foco no assessoramento pedagógico com gestão da aprendizagem. Já estamos prontos para a maratona de encontros que vai começar nos próximos dias”, disse.
Segundo ele, a ação junto às escolas tem o objetivo de ouvir os profissionais, dialogar sobre as 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos, analisar os resultados educacionais e propor intervenções que promovam avanços na aprendizagem. “Ações como essas nos direcionam para cumprir a meta de colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032”.
Alan destaca que o acompanhamento das práticas pedagógicas do processo de ensino e aprendizagem ganhou uma nova dinâmica com o Bloco na Rua, ampliando o diálogo e a interação entre área técnica, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos, educadores e demais profissionais responsáveis pelo ensino.
As visitas técnicas começarão pelas escolas consideradas prioritárias e algumas unidades também receberão assessores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ação que é fruto da parceria que implantou na rede o Sistema Estruturado de Ensino. Na avaliação dele, “a presença da Seduc e das DREs nas escolas para ouvir demandas e orientar sobre as diretrizes da pasta é rotina, mas ganha uma cooperação diferenciada com o Bloco na Rua”.
Christina Barbosa Guimarães Ferreira é diretora da DRE do polo Cuiabá e diz estar preparada para as ações do projeto nesse ano. “A Seduc já realizava visitas técnicas periódicas, mas o Bloco na Rua criou um cenário de maior colaboração. Ficamos ansiosos, a cada bimestre, porque sentimos o estreitamento dos laços entre a secretaria, as DREs e as escolas. Assim, de modo articulado, planejamos, implementamos e avaliamos ações pedagógicas de intervenção com mais eficiência e com base nos indicadores educacionais”.
“O pedagógico é o coração da escola e todas as coordenadorias devem dar o suporte necessário ao projeto para que o ensino e aprendizagem ocorram como planejado pela Seduc”, argumenta o diretor da DRE do polo Alta Floresta, Clailton Lira Perin. Para o diretor, “as equipes gestoras das unidades possuem esse papel, pois, são elas que vão conduzir os trabalhos de análise e planejamento das ações que vão resultar em mais qualidade à nossa educação”.
O diretor da DRE do polo Tangará da Serra, Saulo Scariot, falou que iniciar o ano letivo já com as mobilizações do Bloco na Rua é uma ação estratégica para a consolidação das políticas públicas que o Estado implantou na rede de ensino. “Esse estreitamento nas relações e, sobretudo, na visão geral de como está a aprendizagem nos direciona para ações mais assertivas em sala de aula. Ganha a rede de ensino e a sociedade como um todo”, finaliza.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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