MATO GROSSO
Seduc divulga resultado da avaliação de aprendizagem e fluência de leitura de estudantes Rede Estadual
MATO GROSSO
A avaliação somativa é realizada para acompanhar o desempenho dos estudantes do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º anos do Ensino Médio nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Já a avaliação de fluência de leitura visa diagnosticar o processo de alfabetização.
De acordo com a secretária adjunta de Gestão Educacional da Seduc, Nadine Moreira, as avaliações de 2023 foram aplicadas pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), durante o ano letivo, e mostraram avanços significativos em relação aos anos anteriores.
“Se comparados os números desde 2021 até 2023, houve um avanço histórico de 50 pontos na escala de proficiência em Língua Portuguesa no 2º ano do Ensino Fundamental e de 41 pontos na escala de proficiência em Matemática”, apontou.
Neste ano, 43.488 estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental participaram das provas de avaliação de fluência. Desses, 70% foram considerados como leitores com velocidade e precisão, sem dificuldades e compreensão da mensagem escrita. O resultado representa um avanço de 15 pontos em relação ao resultado de 2022.
Já a avaliação somativa 2023 contou com a participação de 48.589 estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental. O resultado demonstrou avanço de 29 pontos na escala de proficiência em Matemática, em relação ao ano anterior. Já em Língua Portuguesa, o avanço foi de 25 pontos.
Na avaliação somativa do 5º ano do Ensino Fundamental, participaram 44.293 estudantes e houve um avanço de 13 pontos na escala de proficiência de Matemática de 2022 para 2023, e de 7 pontos na escala de proficiência no mesmo período em Língua Portuguesa.
Na avaliação somativa do 9º do Ensino Fundamental, teve 82% de participação dos estudantes sendo que 40.647 foram avaliados e, em Matemática, foi apresentado um avanço de 8 pontos do nível de aprendizado em igual período.
No 3º ano do Ensino Médio, o índice de participação na avaliação atingiu 68%, com 22.035 estudantes. O avanço foi de um ponto na escala de proficiência de Matemática e de dois pontos em Língua Portuguesa, de 2022 para 2023.
As avaliações realizadas pelo Caed fazem parte do cronograma de execução do Sistema de Avaliação Educacional do Estado – Avalia MT, uma das 30 políticas educacionais do Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a rede estadual entre as cinco redes públicas mais bem avaliadas no Brasil até 2032.
Gestores e professores também têm acesso aos resultados de desempenho e aos indicadores de qualidade e oferta da educação básica, contribuindo com a melhora do desempenho do ensino e da aprendizagem.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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