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Seduc mobiliza escolas estaduais para aplicar Avaliação Formativa com estudantes

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) iniciou, nesta segunda-feira (25.04), a mobilização em todas as unidades escolares da rede estadual de ensino para aplicação da 1ª Avaliação Formativa de 2022. Durante esta semana, gestores e professores preparam as unidades escolares para estejam prontas para a aplicação das provas, que virão nominadas para cada um dos mais de 380 mil estudantes da rede, formada por 700 escolas.

Os gestores estão sendo orientados em como aplicar a prova, através do Manual do Aplicador, como preparar o ambiente da sala e compreender a importância desta avaliação, que é realizada em grande escala.

A aplicação das provas começam a partir do dia 02 de maio, atendendo alunos do 2° ano do Ensino Fundamental até os do 3° ano do Ensino Médio, contemplando inicialmente os conhecimentos em Português e Matemática. Os estudantes do 2° e 3° anos do Ensino Fundamental, responderão a 24 questões por disciplina, já os outros anos terão 32 questões por área de conhecimento.

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“A avaliação permitirá conhecer como estão os alunos da rede, compreendendo o que eles sabes, no que estão defasados ou quais limitações ainda têm, para então propormos intervenções que podem ser voltadas, por exemplo, para professores ou ampliação de horas aulas. Estamos aguardando o diagnóstico que virá, para podermos atuar melhor”, explicou a líder da Política de Estruturação de Ensino, Ana Paula Moreira dos Santos.

A aplicação da avaliação formativa faz parte da implementação do Sistema Estruturado de Ensino. Uma política pública, com duração de cinco anos, que vem criar uma nova e mais moderna forma de promover o aprendizado em Mato Grosso e tem a parceria da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com aplicação das provas, as respostas possibilitarão mapear a situação, ou seja, ter um retrato atual que indica os entraves que estão ocorrendo, para então, corrigir atitudes, mudar práticas, enfim, promover intervenções.

Esta primeira avaliação de 2022 tem caráter diagnóstico, mas, em novembro, ocorrerá uma segunda que permitirá que se compare a evolução dos alunos, bem como, se as intervenções propostas foram eficazes.

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“Independente do resultado da avaliação, a rede já está se reorganizando com o ‘Plano Estadual de Enfrentamento aos Efeitos da Pandemia de Covid-19 na Educação’, para trabalhar os problemas acarretados nesses dois anos”, frisa a professora Ana Paula.

Fonte: GOV MT

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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