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Seduc-MT orienta estudantes inscritos no Enem 2024 a revisarem conteúdos no recesso escolar

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) orienta os estudantes inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, em Mato Grosso, que aproveitem o recesso escolar para revisar os conteúdos já estudados no Pré-Enem Digit@l MT, sobretudo, as técnicas de redação.

As férias escolares na rede estadual de ensino começam na próxima segunda-feira (15.07) e seguem até o dia 29 de julho.

Neste ano, 25.771 estudantes da rede estadual se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em todo o Estado, 84.657 estudantes das redes pública e particular se inscreveram para o exame.

O recesso escolar é uma oportunidade para os estudantes exercitarem a escrita da redação, cuja nota é fundamental para o resultado final do desempenho no Enem.

O professor de Língua Portuguesa Cleiton de Souza Sales, que atua como assessor técnico-pedagógico na Coordenadoria de Ensino Médio da Seduc, disse que, entre as diversas etapas, a redação, além de um grande desafio, é importante para os estudantes demonstrarem suas habilidades de análise, reflexão e argumentação.

“Um ponto central para o sucesso na redação do Enem é a construção de um texto consistente. Uma boa estratégia é associar temas que possivelmente poderão ser tratados na redação vinculando-os a conceitos abordados durante o ano letivo”.

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De acordo com Cleiton, na busca por temas que possam ser abordados na redação é vital manter uma postura observadora e reflexiva em relação aos eventos atuais.

Para ele, a transformação rápida da sociedade implica em uma constante atualização dos assuntos que podem vir a ser pauta no exame, indo desde questões ambientais, como sustentabilidade e energias limpas, passando por inovações tecnológicas, como a inteligência artificial, até temas sociais urgentes, como a violência escolar e os efeitos de conflitos armados na sociedade brasileira.

“A ampliação do repertório cultural e intelectual, através da leitura contínua de obras literárias, artigos de opinião, além do acompanhamento de noticiários e revistas, surge como um alicerce para argumentações bem fundamentadas. A diversidade de perspectivas obtidas por meio desses canais enriquece o ponto de vista do estudante, fornecendo argumentos para uma defesa mais coesa”, pontuou o professor.

Para a Seduc, com essas estratégias, os candidatos ao Enem têm em mãos ferramentas valiosas para não apenas encarar a redação com mais segurança, mas também para utilizá-la como um diferencial em seu desempenho geral na prova.

“Assim, a redação transcende o status de mera etapa avaliativa, transformando-se em um meio pelo qual os estudantes podem expressar seu senso crítico, sua criatividade e sua competência linguística de maneira exemplar”, concluiu Cleiton Sales.

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Pré-Enem Digit@l MT

A Seduc reforça que as aulas do Pré-Enem Digit@l MT serão retomadas logo após o retorno das férias. Durante os nove meses do Pré-Enem ocorrem aulões presenciais, online, aulas de Redação Nota 1000, simulados e uma aula especial que será intercalada às provas do Enem.

O curso faz parte da Política ‘Projetos Pedagógicos Integrados’, uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que visa colocar a rede estadual entre as cinco redes mais bem avaliadas no país até 2032.

As provas

As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro com questões de múltipla escolha, além da redação. O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e é a principal porta de entrada para a educação superior no país.

Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (SISU) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Mais informações na Página do Estudante.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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