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Seduc-MT realiza 1º Formação das Equipes Técnicas das Unidades Escolares

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) realizou, nos dias 26 e 27 de julho, a 1ª Formação da Equipe Psicossocial Pedagógica nas Unidades Escolares, no Centro de Convenções do Hits Pantanal Hotel, em Várzea Grande. Os profissionais participantes do evento deverão auxiliar no atendimento psicossocial pedagógico diário nas escolas em Cuiabá e Várzea Grande, e então, complementar o conjunto de ações que visam a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem através da estruturação da rotina pedagógica. Ao todo, mais de 400 profissionais participaram da formação.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou a presença dos profissionais no ambiente educacional como forma de contribuir com as políticas de saúde pública e atenção com os jovens. “A equipe psicossocial se une ao núcleo escolar para facilitar as orientações gerais sobre o planejamento e o desenvolvimento coletivo, isso vai fortalecer a comunidade escolar no processo educacional. Essa é mais uma ação fundamentada pelo programa Educação 10 Anos, com o objetivo de garantir a melhoria dos índices educacionais na próxima década”, disse.

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Segundo a secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Flávia Emanuelle Soares, o grande objetivo é atender os estudantes de forma integral, contribuindo com a autoestima, o desempenho escolar, a motivação, o engajamento, além de reforçar as parcerias família-escola e prevenir todas as formas de violência. “Olhamos para a situação geral, em todas as instâncias, por isso, é importante ter esse respaldo no ambiente escolar. É uma forma de contribuir com gestores de redes, equipes de direção de unidades escolares, coordenadores pedagógicos, orientadores e demais profissionais que compõem a coordenação pedagógica da escola”, explicou.

Nelci Esturmer, uma das selecionadas para atuar como psicóloga na rede estadual, afirmou que essa oportunidade de se juntar ao núcleo educacional é a realização de um sonho. “Como profissionais nós buscamos a oportunidade de integrar boas ações junto da comunidade escolar e da interação social e cultural do aprendizado. Esse momento de avanço da educação pública em Mato Grosso é um estímulo para desempenhar um bom papel, unindo e concretizando todos esses elementos que contribuem na progressão. É a realização de um sonho para mim”, afirmou.

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A também psicóloga Elisandra Cristiane Ribeiro explicou que atuar no ambiente escolar contribuirá para sua realização profissional e ganho de experiências. “Eu entendo que a troca de experiências na comunidade escolar será um diferencial durante o processo educacional. A área busca identificar e solucionar problemas de aprendizagem e desenvolvimento em crianças e adolescentes. É uma ação que trabalha os conhecimentos de psicologia, pedagogia e neurociência para apoiar o processo educacional e promover o bem-estar emocional dos alunos”, contou.

Já a assistente social Cássia Lanús de Oliveira, que também deverá atuar na rede, ressaltou a sua felicidade em poder colocar sua experiência em prática. “Acredito que todos nós estamos preparados para contribuir com as ações que estão sendo destaques para o avanço da educação no Estado. A contratação dos profissionais que vão estar nas escolas é mais uma ação que vem para somar com a participação da comunidade escolar e com o desenvolvimento do núcleo pedagógico da rede”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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