MATO GROSSO
Seduc-MT realiza 1º Formação das Equipes Técnicas das Unidades Escolares
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou a presença dos profissionais no ambiente educacional como forma de contribuir com as políticas de saúde pública e atenção com os jovens. “A equipe psicossocial se une ao núcleo escolar para facilitar as orientações gerais sobre o planejamento e o desenvolvimento coletivo, isso vai fortalecer a comunidade escolar no processo educacional. Essa é mais uma ação fundamentada pelo programa Educação 10 Anos, com o objetivo de garantir a melhoria dos índices educacionais na próxima década”, disse.
Segundo a secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Flávia Emanuelle Soares, o grande objetivo é atender os estudantes de forma integral, contribuindo com a autoestima, o desempenho escolar, a motivação, o engajamento, além de reforçar as parcerias família-escola e prevenir todas as formas de violência. “Olhamos para a situação geral, em todas as instâncias, por isso, é importante ter esse respaldo no ambiente escolar. É uma forma de contribuir com gestores de redes, equipes de direção de unidades escolares, coordenadores pedagógicos, orientadores e demais profissionais que compõem a coordenação pedagógica da escola”, explicou.
Nelci Esturmer, uma das selecionadas para atuar como psicóloga na rede estadual, afirmou que essa oportunidade de se juntar ao núcleo educacional é a realização de um sonho. “Como profissionais nós buscamos a oportunidade de integrar boas ações junto da comunidade escolar e da interação social e cultural do aprendizado. Esse momento de avanço da educação pública em Mato Grosso é um estímulo para desempenhar um bom papel, unindo e concretizando todos esses elementos que contribuem na progressão. É a realização de um sonho para mim”, afirmou.
A também psicóloga Elisandra Cristiane Ribeiro explicou que atuar no ambiente escolar contribuirá para sua realização profissional e ganho de experiências. “Eu entendo que a troca de experiências na comunidade escolar será um diferencial durante o processo educacional. A área busca identificar e solucionar problemas de aprendizagem e desenvolvimento em crianças e adolescentes. É uma ação que trabalha os conhecimentos de psicologia, pedagogia e neurociência para apoiar o processo educacional e promover o bem-estar emocional dos alunos”, contou.
Já a assistente social Cássia Lanús de Oliveira, que também deverá atuar na rede, ressaltou a sua felicidade em poder colocar sua experiência em prática. “Acredito que todos nós estamos preparados para contribuir com as ações que estão sendo destaques para o avanço da educação no Estado. A contratação dos profissionais que vão estar nas escolas é mais uma ação que vem para somar com a participação da comunidade escolar e com o desenvolvimento do núcleo pedagógico da rede”, finalizou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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