MATO GROSSO
Seduc-MT recebe doações de materiais escolares para destinar a estudantes afetados pelas enchentes no RS
MATO GROSSO
As doações podem ser entregues em todas as 648 escolas da rede estadual, nas Diretorias Regionais de Educação (DREs) e na sede da Seduc, em Cuiabá.
Podem ser doados cadernos, conjuntos de lápis, apontadores, giz de cera, lápis de cor, estojo, lapiseiras, apontadores, calculadoras, réguas, garrafas squeezes. Também são aceitos livros de literatura infanto-juvenil, livro didático e mochila.
A iniciativa também conta com a colaboração da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-MT) e dos Correios, o que amplia o alcance da campanha e possibilita a arrecadação e entrega dos itens escolares.
O objetivo é arrecadar junto às DREs e as escolas o maior número possível de itens escolares, com previsão de compor kits completos que serão repassados diretamente à Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc-RS).
De acordo com a Seduc-MT, a iniciativa visa não apenas repor os materiais danificados pelas enchentes, mas também demonstrar o compromisso da rede estadual de ensino com o bem-estar e a educação das crianças e adolescentes.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, ressaltou a importância da mobilização da sociedade mato-grossense para garantir que os estudantes gaúchos tenham as ferramentas necessárias para continuar seu aprendizado. “A solidariedade é uma das principais formas de auxílio em momentos de catástrofes naturais com esta”, pontuou.
Na avaliação das autoridades gaúchas, as enchentes no Rio Grande do Sul foram devastadoras, afetando milhões de pessoas e causando prejuízos em diversos setores. A educação foi um dos segmentos mais impactados, com escolas e materiais escolares sendo danificados pelas águas.
“Por isso, a solidariedade e a colaboração de todos são essenciais para ajudar na recuperação da normalidade na educação pública dos municípios atingidos. A parceria entre instituições públicas e a sociedade civil está sendo fundamental para garantir que a ajuda chegue efetivamente aos que mais precisam”, finaliza Alan Porto.
As inundações ocorridas no Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano foram classificadas pelas autoridades como a maior catástrofe climática da história do estado, prejudicando setores como economia, transporte, saúde e educação, principalmente.
A Defesa Civil gaúcha estima que a situação tenha afetado a vida de 2,3 milhões de moradores de 463 municípios, ou 93% do total de 497 cidades. Mais de 581 mil pessoas ficaram desalojadas e quase 100 mil ficaram em abrigos.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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