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Seduc-MT seleciona professores para curso de cinco meses nos Estados Unidos

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) vai selecionar quatro professores efetivos de Língua Inglesa, com atuação no Ensino Médio, para participar da etapa nacional de um programa de aperfeiçoamento realizado nos Estados Unidos, com duração de cinco meses. 

Essa é a quinta vez que a Seduc-MT participa do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa (Fulbright Distinguished Awards in Teaching Program for International Teachers – DAI), que é patrocinado pelo governo ameriado. Administrado no Brasil pela Comissão Fulbright, o programa oferece para os professores da rede pública uma oportunidade de imersão na cultura americana, com todas as despesas pagas.

Para se candidatar, o profissional interessado deve cumprir alguns requisitos, dentre eles: possuir licenciatura em língua inglesa, com conclusão após 31 de dezembro de 2010; ter, no mínimo, cinco anos de prática de ensino de inglês após a conclusão da licenciatura; não estar em estágio probatório; estar em efetivo exercício em turmas do Ensino Médio; demonstrar o compromisso de continuar lecionando na rede pública após o intercâmbio; entre outros.

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Como se inscrever
Os professores interessados deverão enviar, até o dia 17 de março, um e-mail para bruno.silva@edu.mt.gov.br com cópia da sua pontuação PAS 2023, divulgada em 26 de setembro de 2022 na área do servidor, disponibilizada no site oficial da Seduc-MT, bem como o formulário de inscrição (FY 23 Fulbright DAI Application), o Inquiry Project e o currículo lattes (todos preenchidos em inglês, com exceção do PAS e lattes).

Os quatro professores selecionados na etapa estadual continuarão o processo seletivo em nível nacional. A Seduc reforça que ser selecionado na etapa estadual não implica na concessão automática da bolsa para a formação nos Estados Unidos.

Programa de aperfeiçoamento
Os educadores selecionados serão divididos em grupos participarão de um semestre acadêmico em diversas universidades americanas. Além de aperfeiçoamento no Inglês, o grupo terá treinamento intensivo em metodologias de ensino, planejamento de aula, estratégias de ensino, além de liderança e uso de tecnologias em educação.
 
As atividades nos Estados Unidos acontecerão entre agosto e dezembro de 2024 e incluirão, também, estágio supervisionado em escola de ensino médio para que os participantes do programa tenham a oportunidade de interagir e praticar seus novos conhecimentos com colegas de profissão e alunos nos Estados Unidos.
 
Baixe os anexos nos links
Anexo 1 – Edital
Anexo 2 – FAQ
Anexo 3 – FY 23 Fulbright DAI Application
Anexo 4 – Inquiry Project Guide

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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