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Seduc orienta estudantes que farão Enem sobre prova de língua estrangeira

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Nos dias 05 e 12 de novembro, mais de 30,3 mil estudantes do 3º ano do Ensino Médio e do 2º ano da EJA (Educação de Jovens e Adultos) da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Há menos de um mês para a prova, que é critério de seleção para o ingresso dos alunos no ensino superior, o gestor Educacional da Política Pública de Línguas Estrangeiras da Seduc-MT, professor Bruno Seolin, alerta para alguns cuidados na hora da prova.

“Diferente de uma prova de decoreba, o Enem avalia as habilidades intelectuais dos candidatos, com foco na interpretação de texto, argumentação e resolução de situações-problema”, explica.

Segundo ele, a única habilidade cobrada nos componentes de língua inglesa e língua espanhola no Enem é a interpretação de texto.

“Os estudantes devem praticar bastante essa habilidade antes da prova, tanto em português quanto em outros idiomas”, orienta.

Para o professor, dentro da interpretação textual em qualquer idioma, é essencial familiarizar-se com aspectos textuais, como tipos textuais, funções da linguagem, intertextualidade, figuras de linguagem e variação linguística. Esses conhecimentos são fundamentais para responder questões em português, inglês, espanhol ou qualquer outro idioma.

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Outra recomendação feita por ele é começar aprendendo em português e, em seguida, aplicar as mesmas estratégias em outros idiomas. Alguns exemplos de técnicas que podem ser utilizadas são o “skimming” (leitura rápida para obter uma visão geral do texto) e o “scanning” (leitura rápida para localizar informações específicas).

“Um exemplo de questão que esteve presente na prova do Enem no componente curricular de língua inglesa foi aquela que envolvia o gênero textual música. Além do conhecimento de interpretação textual, essa questão exigia o uso da técnica de scanning para localizar informações específicas no texto”, completa.

Nesse contexto, é fundamental que os estudantes se preparem adequadamente para a prova de inglês do Enem, dedicando tempo para a prática da interpretação de texto e o desenvolvimento de habilidades cognitivas.

“Com uma preparação sólida, os candidatos estarão mais preparados para enfrentar os desafios da prova e obter um bom desempenho”, finaliza.

O Enem

O Enem é uma oportunidade para os estudantes demonstrarem suas habilidades e conhecimentos, abrindo portas para o ingresso no ensino superior público, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e em faculdades particulares concorrendo a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni).

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Veja aqui um exemplo de questão citada pelo professor.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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