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Seduc premia 100 escolas com melhores índices de alfabetização em Mato Grosso

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Além das escolas, um professor alfabetizador e um estudante de cada DRE serão reconhecidos com medalha

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) realiza, nesta terça-feira (02.07), às 14h, a 3ª edição do Prêmio Alfabetiza MT, no Ginácio Aecim Tocantins, em Cuiabá. No evento, 100 escolas de 60 municípios serão premiadas pelos avanços no Índice de Alfabetização em Mato Grosso.

Outras 100 escolas que tiveram resultados inferiores pelo Índice de Desempenho Educacional do Estado de Mato Grosso na Alfabetização (IDEMT-Alfa) e no Sistema de Avaliação Educação do Estado de Mato Grosso – Avalia MT, receberão apoio no valor total de R$ 2,7 milhões, como forma de incentivo para melhorar o resultado neste ano de 2024.

O Governo de Mato Grosso investiu o montante de R$ 8,2 milhões, dos quais R$ 5,5 milhões são destinados para premiação das 100 escolas mais pontuadas e R$ 2,7 milhões para apoio financeiro a outras 100 escolas com pontuações menores. As unidades participantes também receberão placas de parede e display.

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Além das escolas, também serão reconhecidos 14 professores-alfabetizadores, sendo um educador por Diretoria Regional de Ensino (DRE) que mais alfabetizou com equidade. Este ano, a novidade é que também haverá reconhecimento com medalha para o melhor estudante do 2° ano do Ensino Fundamental de cada DRE.

A Seduc realiza o repasse desse recurso financeiro para as escolas em duas parcelas, sendo a primeira correspondente a 60% do valor total devido à escola e a segunda equivalente ao restante do valor mediante a melhoria ou a manutenção dos resultados na edição posterior da Avaliação Somativa e comprovação da realização da Cooperação técnico-pedagógica entre as escolas premiadas e apoiadas.

Alfabetiza MT

O Programa Alfabetiza MT visa a alfabetização das crianças até o 2° ano do Ensino Fundamental em regime de colaboração entre o Estado e os municípios.

Estruturado em 8 componentes e 26 macros ações, o programa tem por objetivo a transformação do contexto da educação pública, sobretudo, na fase da alfabetização, fortalecendo a gestão escolar, capacitando os docentes, avaliando o desempenho dos estudantes e gerando incentivos às escolas.

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Sugestão de pauta
O quê: 3ª Edição do Prêmio Alfabetiza MT
Onde: Ginásio Aecim Tocantins
Quando: 02.07.2024 – terça-feira
Horário: 14h

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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