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Seduc promove ação integrada de orientação sobre saúde para profissionais em Pontes e Lacerda

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Servidores da educação em readaptação funcional e gestores da rede pública, da Diretoria Regional de Educação (DRE) do polo de Pontes e Lacerda, receberam, entre 3 e 5 de maio, orientações sobre saúde e segurança no trabalho. A ação foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar das coordenadorias de Desenvolvimento (COD), de Aplicação e Vida Funcional (CAVF) e de Saúde e Segurança (COSS), ligadas à Superintendência de Aplicação de Saúde e Segurança (SUDASS), da Seduc.

Para ressaltar as ações voltadas para os servidores e orientar os profissionais da educação para garantir sua saúde física e emocional – como o Plano Estadual de Readaptação do Profissional da Educação (PERPE) e o Programa de Educação para Redução do Absenteísmo (ERA) – foram promovidos workshops abordando temas como controle de ansiedade, depressão e estresse, socioemocional e vida saudável, mesmo para quem é diabético e hipertenso.

“Achei bastante interessante os programas, que vem dando oportunidade ao servidor para cuidar de sua saúde. Eu só tenho a agradecer e acredito ser de grande valia o trabalho que está sendo realizado”, ressaltou Silvana Souza, servidora da Escola Estadual São José, de Pontes e Lacerda.

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A Coordenadoria de Desenvolvimento (COD) articulou formação para gestores da rede estadual de ensino, qualificando-os em planejamento estratégico, liderança, autoconhecimento, relacionamento interpessoal, como fazer uma boa avaliação de desempenho e no plano de informações dos profissionais da Educação Básica.

“Esta ação integrada entre as coordenadorias tem o intuito de cuidar e capacitar nossos profissionais da educação. Em 2021, fizemos acompanhamentos individuais e, neste ano, retornamos com os workshops e o monitoramento presencial dos profissionais em readaptação”, ressalta Nancy Kelly Pinheiro, coordenadora de Saúde e Segurança.

A DRE de Pontes e Lacerda atende, além da cidade polo, os municípios de Campos de Júlio, Comodoro, Conquista D’Oeste, Figueirópolis D’Oeste, Jauru, Nova Lacerda, Rondolândia, Vale de São Domingos e Vila Bela da Santíssima Trindade.

(Com supervisão de texto de Luciana Oliveira)

Fonte: GOV MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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