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Seduc vai reforçar uso da tecnologia em sala de aula durante Semana Pedagógica

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Objetivo da Seduc é continuar aproximando os estudantes e professores da tecnologia, além de incentivar a inovação
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) vai abordar o tema “Trilhando o Futuro: Um novo jeito de fazer educação”, durante a Semana Pedagógica, nos dias 30 e 31 de janeiro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, para compartilhar boas práticas e consolidar o uso de tecnologias em sala de aula. Esse também é o tema escolhido para o ano letivo de 2024, na Rede Estadual de Ensino.

Na ocasião, palestras, oficinas e salas temáticas serão ministradas pela Seduc em parceria com o Sebrae. Estima-se um público de 4 mil pessoas, entre professores, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos, demais trabalhadores da educação e estudantes.

Nesse período, os coordenadores terão a oportunidade de realizar diagnósticos, construir intervenções e redefinir metas e objetivos em diferentes níveis, envolvendo a direção escolar, a coordenação pedagógica, os professores, a secretaria escolar e a comunidade estudantil.

A escolha do tema reforça a política ‘Tecnologia no Ambiente Escolar’, uma das 30 políticas educacionais do Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a Rede Estadual entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, observa que a Rede Estadual de Ensino já trabalha os componentes desta política desde 2023, como robótica educacional, educação makerspace, Smart TVs e Chromebooks em sala de aula, além de escolas vocacionadas às tecnologias.

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“Em termos de tecnologias, avançamos muito, com a implantação da Metodologia STEAM, que une Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática para dinamizar o ensino e a aprendizagem. Criamos o 1º E-Campeonato Inter Grêmios de Clash Royale e o 1º Festival de Robótica”, disse.

Outra ação que se tornou um case de sucesso e que terá continuidade é o programa ETI@Digi, que garantiu a estudantes do ensino médio o recebimento de um Chromebook com internet de banda larga. Aliado a isso, os 15 mil estudantes que se inscreveram para o Pré-Enem Digit@al 2023 também tiveram acesso à Plataforma Univirtus, com aulas gravadas de todos os componentes da Formação Geral Básica, aulões, simulados e concurso de redação.

Além de garantir a inclusão digital aos estudantes, proporciona a eles a oportunidade de dedicar 2 horas diárias de estudo no contraturno nas matérias em que enfrentam mais dificuldade de aprendizado e menor desempenho, incluindo Língua Portuguesa e Matemática. Também inclui revisão de conteúdos de todas as áreas de conhecimento, redação, resolução de exercícios, aulões online e simulados.

Para o secretário, aproximar estudantes da tecnologia, além de despertar maior interesse por disciplinas como Matemática e Ciências, também cria mentes inovadoras. “Esse investimento já mostrou que os estudantes apresentam ganhos de desempenho em todas as disciplinas, pois, estimula o desenvolvimento da autonomia e do socioemocional”, destacou.

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Alinhamento

O alinhamento de todas as ações pedagógicas que as escolas desenvolverão durante o ano letivo converge com os temas atuais relacionados à tecnologia que serão discutidos na Semana Pedagógica.

Tópicos como comportamentos empreendedores, Inteligência Artificial, cultura digital, o Sistema Estruturado de Ensino, as plataformas Plurall e Fist Education, além de outros motes relacionados, consolidam as ações que a Seduc já transformou em boas práticas.

“Ademais, na semana pedagógica vamos além abordando assuntos também filosóficos, como a mentalidade de crescimento em todas as áreas da vida, também chamada de Mindset”, completou.

Novidade

A partir deste ano, as escolas contarão com o Manual da Coordenação Pedagógica – uma estratégia adotada pela Seduc para subsidiar o trabalho dos coordenadores. O manual traz orientações práticas sobre as políticas educacionais, além de disponibilizar um código QR com os orientativos de todos os processos educacionais, inclusive os que envolvem as tecnologias.

“Esse material visa garantir que os coordenadores possam desempenhar seu papel de líderes junto à comunidade escolar de maneira autônoma, contando com o suporte da Seduc, das secretarias adjuntas e das diretorias regionais de educação”, concluiu o secretário.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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