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Seis pessoas são presas por sequestro e homicídio de vítimas desaparecidas em Apiacás

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Seis pessoas, quatro homens e duas mulheres, envolvidas no homicídio de homens que estavam desaparecidos em Apiacás foram presas em flagrante em uma ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar, na sexta-feira (05.07), em diligências ininterruptas realizadas após os crimes.

A ação resultou na localização de três corpos, entre eles, das duas vítimas desaparecidas e também de uma vítima de latrocínio, ocorrido na última segunda-feira (01), além da apreensão de tabletes de maconha e outras porções de entorpecentes.

As diligências iniciaram na quinta-feira (04) após o registro de dois boletins de ocorrência de desaparecimento das vítimas Bruno Ribeiro Bilhalva e Cristian de Paula da Silva. Durante a apuração dos fatos, a equipe da Polícia Civil descobriu que uma das vítimas estava sendo mantida em cárcere privado em um sítio da cidade, onde estaria sofrendo um “salve” de uma organização criminosa.

Os policiais foram até o local e logo avistaram dois suspeitos, um homem e uma mulher, fugindo pela mata. Foram realizadas buscas pela mata que resultaram na localização e prisão dos suspeitos que estavam com as roupas sujas de sangue. Questionados, eles confessaram que haviam acabado de matar a vítima Cristian de Paula da Silva e revelaram o local em que o corpo estava escondido.

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No local, também foi apreendida a faca utilizada para matar a vítima e dois tabletes de maconha que estavam escondidos na propriedade.

Em continuidade às diligências para localização da segunda vítima, Bruno Ribeiro Bilhalva, a Polícia Civil recebeu informações sobre a identidade dos suspeitos que teriam sequestrado e amarrado a vítima, a levando para uma região erma, onde foi obrigada a cavar a própria cova. A vítima foi morta com três disparos de arma de fogo e posteriormente enterrada pelos criminosos.

Com base nas informações, as equipes da Polícia Civil e Polícia Militar realizaram a prisão em flagrante dos quatro envolvidos na morte da vítima, sendo apreendido na casa de um deles, porções de entorpecentes.

Segundo as investigações, as vítimas foram sequestradas, torturadas e mortas a mando de uma organização criminosa após terem cometido um latrocínio, na última segunda-feira (01), ocasião em que mataram e subtraíram o veículo da vítima. O corpo da vítima de latrocínio também foi localizado durante as diligências.

Diante dos fatos, os seis envolvidos foram conduzidos à Delegacia de Apiacás. Após serem interrogados pela delegada Paula Barbosa, foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e associação criminosa.

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As investigações seguem em andamento para identificação de outros possíveis suspeitos e esclarecimentos de outros pontos dos crimes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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