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Selecionados para atuar como Jovens Embaixadores devem apresentar documentação até esta terça-feira (7)

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Os 14 estudantes selecionados para atuar como Jovens Embaixadores do Estado têm até esta terça-feira (07.11) para entregar à secretaria da escola onde estão matriculados a documentação exigida no edital de convocação. Eles estão entre os 100 alunos da rede estadual que participaram do programa de intercâmbio MT no Mundo 2023, custeado pelo Governo de Mato Grosso, e foram escolhidos para atuar em eventos internacionais realizados no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

O programa Jovens Embaixadores MT é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e a Casa Civil.

Além de atuarem como jovens embaixadores, esses alunos receberão formação, treinamento para tradução e interpretação, e participarão de campanhas de divulgação das ações institucionais.

As despesas dos estudantes do interior do estado durante compromissos em Cuiabá serão custeadas pelo Governo do Estado. A intenção ainda é que esses jovens compartilhem as experiências nas escolas onde estudam e divulguem o programa MT no Mundo.

“Os selecionados tiveram uma experiência inédita de um intercâmbio estudantil de 21 dias na Inglaterra, onde tiveram a oportunidade de vivenciar a língua inglesa e, agora, poderão continuar esse exercício prático em eventos internacionais do Estado”, reforçou gestor educacional de Políticas Públicas de Línguas Estrangeiras da Seduc, Bruno Seolin.

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A cerimônia de nomeação dos jovens embaixadores será realizada no Palácio Paiaguás em data a ser definida. Eles terão a oportunidade de contribuir para a recepção, tradução e interpretação. “Com essa iniciativa, o Governo de Mato Grosso busca fortalecer o intercâmbio cultural e a promoção da língua inglesa no Estado”, afirmou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Veja a lista dos estudantes selecionados:

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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