MATO GROSSO
Sem água há dias, moradores realizam protesto em Várzea Grande
MATO GROSSO
Na manhã desta terça-feira (06), em Várzea Grande, moradores do Bairro Esmeralda, realizam um protesto contra a falta de água nas casas. Segundo a presidente de bairro, Glibia Sousa Oliveira, há 15 dias a população sofre com o problema.
O protesto foi realizado na Rua Dner, onde os moradores bloquearam o trecho com galhos de árvores, entulhos e queimaram pneus. Em um vídeo gravado por um morador, é possível ver algumas pessoas que batem em panelas e gritam “queremos água”, como forma de chamar atenção para a situação.
De acordo com a presidente do bairro, o problema é frequente e, quando a água chega até às residências, permanece por apenas uma hora e logo é desligada.
Em outros bairros, a falta de água já completa 30 dias. Alguns moradores de bairros afetados, compareceram à sessão da câmara e pediram ajuda aos vereadores.
O Departamento de Água de Varzea Grande – DAE, se manifestou através de nota, onde declara que investimentos estão sendo feitos e que em alguns bairros a situação já foi normalizada.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
As Secretarias de Comunicação Social; Assuntos Estratégicos; Viação e Obras Públicas e do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG), em atenção ao pedido de esclarecimento deste conceituado órgão de imprensa informa:
* É de conhecimento público que a cidade de Várzea Grande tem intermitência no abastecimento de água que varia em média de 12 horas com água e 36 sem água;
* Em algumas partes da cidade o abastecimento é diário e em outros a intermitência é de 12 X 24;
* Para reverter essa situação que já perdura por vários anos, em 2021 e 2022 foram investidos R$ 200 milhões em recursos públicos da Prefeitura de Várzea Grande, já que o DAE/VG é deficitário, pois pouco mais de 42% dos consumidores pagam suas pendência com o órgão que cobra apenas o que é fornecido;
* 72 bairros do Grande Cristo Rei com uma população estimada em 120 mil habitantes, passaram a ter abastecimento de água regular com a inauguração da ETA Grande Cristo Rei, com capacidade de 320 litros por segundo ou 27,6 milhões de litros por dia, entregue em dezembro de 2021 com recursos próprios de Várzea Grande;
* Essa nova ETA reforçou em 180 litros por segundo ou 15,5 milhões de litros de água por dia o sistema 2 aonde se localiza o maior problema de abastecimento de Várzea Grande, lembrando que este sistema também passa por investimentos para recuperar sua capacidade de captar, tratar e distribuir água diante da fadiga de material decorrente do uso extremo de seus equipamentos;
* Também se encontra em execução as obras da ETA Barra do Pari/Chapéu do Sol, com capacidade de 250 litros por segundo ou 21,6 litros por dia e que está sendo construída em parceria com o Governo do Estado e estará pronta e funcionando em 2023;
* Também estão sendo finalizados os projetos para execução das obras da ETA IMIGRANTES, de 125 litros por segundo ou 10,8 milhões de litros por dia que será executada com recursos próprios de Várzea Grande.
* Todas essas obras em conjunto e mais os investimentos feitos no sistema 2 que se trata do mais antigo em operação em Várzea Grande irão disponibilizar mais de 200 litros por capita por dia para cada pessoa de Várzea Grande, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima serem necessários 120 litros dia por pessoa em países de clima quente;
Os órgãos municipais informam ainda que entre sábado e domingo, inclusive nesta segunda-feira, o abastecimento do Parque Paiaguás estava dentro da rotina e acontecendo para as ligações regulares.
Informam ainda que a Prefeitura de Várzea Grande está elaborando um projeto que será executado em 2023 da ordem de R$ 5 milhões para a recuperação da malha viária do referido bairro, que somente acontecerá após a execução das obras de nova rede de abastecimento de água do Parque Paiaguás e adjacências.
FONTE/ REPOST: TV CIDADE VERDE


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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