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Sema amplia fiscalização para acabar com desmatamento

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), em esforço concentrado do setor de fiscalização, já autuou 65.840 hectares por desmatamento ilegal. Os números mostram um aumento de 81,6% em relação ao ano anterior, que foi de 36.238 hectares. A Sema também elevou o número de autos de infração e de apreensão de caminhões carregados com madeira retirada ilegalmente.

Conforme a secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, desde janeiro o governo trabalha com a fiscalização e monitoramento de todas as áreas de floresta. A gestora frisa que com o aumento da fiscalização foi possível a aplicação de 708 autos de infração, ante 454 elaborados no ano de 2014.

Dos 141 municípios mato-grossenses, 10 deles concentram o maior número de desmatamento. O mapa elenca que Colniza e Feliz Natal, na região Noroeste, estão no topo da lista. A secretária destacou que a Sema trabalha com esforço concentrados nestas localidades para acabar de vez com o crime ambiental. Prova disso, é que somente em 2015 foram apreendidos 236 caminhões que transportavam madeira ilegalmente. Em 2014, esse número foi de 55 caminhões e 38 em 2013.

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A gestora da Sema lembra que em muitos locais onde há aumento no desmatamento é devido à condição de irregularidade na documentação da terra, ou seja, ainda são assentamentos. “Nós estamos aumentando o controle com mecanismo de comando e controle, mas também levando condições para que as famílias que possuem terra nessas áreas possam trabalhar de forma legal”, disse.

Peterlini lembra que o Estado tem um plano de combate e controle ao desmatamento desde 2009, com metas para serem cumpridas. A meta deste ano era de reduzir em 75% o desmatamento, número que já foi ultrapassado, chegando a 80%.

Punição severa

O Governo do Estado vai buscar a responsabilização de quem desrespeitar o Código Florestal. Mato Grosso é o Estado com o maior número de propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que facilita a identificação das pessoas que desmatam.

A gestora da Sema pontua ainda que o Estado vai continuar incentivando a adesão ao CAR, para que o desmatamento seja reduzido ainda mais e seja possível a identificação e punição dos infratores.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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