MATO GROSSO
Sema assina acordo para o cumprimento de metas de melhoria dos serviços ao cidadão e proteção ao meio ambiente
MATO GROSSO
Gestores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), representados pela secretária Mauren Lazzaretti e pelos secretários adjuntos, se reuniram nesta sexta-feira (03.02) com superintendentes do órgão e com os nove diretores de Unidades Desconcentradas (DUDs) para estabelecer as metas e compromissos a serem cumpridos em 2023, com foco na melhoria dos serviços prestados ao cidadão e proteção ao meio ambiente.
No encontro, foi assinado um termo de acordo de resultados, em que os superintendentes e diretores das regionais se comprometem com o cumprimento das metas e a alta gestão com as formas de viabilizar os meios para que o resultado seja concretizado.
O acordo foi projetado sobre um planejamento estratégico para 2023 e 2024, explica a secretária Mauren Lazzaretti. Ela destaca também a importância de manter a união e a colaboração entre os setores para o alcance de bons resultados sempre com foco na melhor entrega e eficiência para o cidadão mato-grossense:
“Este encontro é um compromisso mútuo entre a alta gestão e unidades da Sema cujo objetivo comum é alcançar os resultados previstos nos planejamentos e ações prioritárias aprovadas com o governador. Ao mesmo tempo que as unidades têm metas a cumprir e monitoramento a realizar, a gestão tem o compromisso de viabilizar os meios para que possam alcançar estes objetivos”, declara.
Mauren destacou os resultados apresentados pela Sema nos últimos anos. Um relatório foi entregue à Pasta pela Controladoria Geral do Estado (CGE). “Este documento fala de como a secretaria evoluiu no plano de providência de todas as unidades. É um reconhecimento da performance da secretaria no tratamento daquilo que colocamos como item de risco para administração e resultados”, diz a secretária.
Para fazer o planejamento, as superintendências e regionais indicaram os investimentos e ações prioritárias, que foi validado pelo governador. Estão previstos para este ano investimentos nos parques estaduais, melhoria do tempo de resposta e produtividade, aperfeiçoamento e lançamento de novos sistemas digitais e avanços na regularização ambiental.
Para o superintendente de Licenciamento da Sema, Valmi Lima, “a sociedade e o meio ambiente ganham com este compromisso da secretaria em relação ao comprometimento de todos os gestores e servidores”.
O diretor da Unidade Desconcentrada de Rondonopólis, Airton Fonseca, ressaltou pontos importantes da reunião. “O governo do Estado visa melhorar o licenciamento e apresentar uma resposta mais rápida a quem busca o atendimento da Sema, agir de forma rápida nas ações de fiscalização evitando um maior dano ao meio ambiente, entre outras ações importantes. Temos um desafio agora que é cumprir as metas para atender cada vez melhor o cidadão mato-grossense”.
Dione Marciolli, diretor da Unidade Desconcentrada de Juína, também comentou a importância de apresentar as melhores respostas à sociedade. “Uma reunião de grandes desafios, de aprimoramento. Nós vamos trabalhar e cumprir essas metas. Nosso objetivo sempre foi atender 100% a demanda do cidadão e pretendemos cada vez mais melhorar este resultado”.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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