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Sema doa embarcação ao município de Barão de Melgaço adquirida por Compensação Ambiental

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A Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT) doou um barco completo, com motor de popa e quatro lugares giratórios, para a Prefeitura de Barão de Melgaço. A embarcação foi adqurida por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e entregue nesta sexta-feira (11.02).

A embarcação de modelo Elegance está avaliada em R$ 95 mil. Por meio do TAC, responsáveis por danos ambientais destinam recursos para melhorias e aquisições que fortalecem a gestão ambiental.

A entrega aconteceu na sede da Sema, com a presença da prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva e da secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, que reforçou a importância da ação.

“Esse barco é essencial para as atividades executadas pelo município. A entrega faz parte do compromisso do Governo de Mato Grosso em reverter os recursos das infrações em prol da conservação e preservação do meio ambiente”, pontua Mauren.

Barão de Melgaço é um município da região do Pantanal, que é afetado pelas cheias dos rios. No local, existem comunidades que só podem ser acessadas por meio deste meio de locomoção.

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Segundo a prefeita, a embarcação terá um impacto positivo ao auxiliar a prefeitura em projetos futuros.

“Esse barco é de suma importância para o nosso município, que é uma região ribeirinha. Poderemos utilizá-lo como meio de transporte e ter acesso a várias comunidades, dará um suporte para nós. É de grande importância para realização de ações em todos os setores como meio ambiente, saúde e educação”, afirma.

*Supervisão de texto de Renata Prata

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  O governador Eduardo Leite e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram, no momento, em resgatar o maior número de pessoas atingidas pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. De acordo com Pimenta, há 32 aeronaves operando nos trabalhos e mais de 10 mil resgates foram realizados até o momento. Contudo, ainda há moradores isolados em diferentes partes do Estado. Conforme o mais recente balanço da Defesa Civil gaúcha, divulgado às 18h deste sábado (4), a instabilidade que atinge o Estado desde o início da semana afetou cerca de 510 mil pessoas em 317 municípios. Mais de 82,5 mil gaúchos estão fora de casa. Até o momento, são 55 mortes confirmadas e sete em investigação — a Defesa Civil apura se os óbitos têm relação com os recentes eventos climáticos. Há ainda 74 pessoas desaparecidas. — Isso é o que está registrado. Como há situações ainda sendo investigadas, esse número (de mortos) pode crescer exponencialmente — disse Leite em entrevista coletiva. — Esse momento é ainda de resgates, de chegar nos locais — acrescentou o governador. As estradas do Estado registram mais de 180 pontos de bloqueio, o que dificulta as operações. Para o ministro Paulo Pimenta, este domingo (5) ser[a um dia “ainda fundamental para salvar vidas”. — Vamos buscar até o último momento salvar todo mundo que puder ser salvo (…) Depois, juntos, vamos pensar o trabalho de reconstrução, de restabelecimento. Segundo as autoridades, os principais pontos de atenção se concentram na região metropolitana de Porto Alegre, que enfrenta a maior cheia já registrada do Guaíba, que vem recebendo volumes significativos de água vinda do interior do Estado. Neste sábado, o Guaíba passou dos cinco metros, dois metros acima da cota de inundação. A região central de Porto Alegre e outros bairros registram inundações e, em algumas localidades, milhares de pessoas precisaram ser retiradas.

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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