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Sema doa embarcação ao município de Barão de Melgaço por compensação ambiental

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A Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT) doou um barco completo, com motor de popa e quatro lugares giratórios, para a Prefeitura de Barão de Melgaço. A embarcação foi adqurida por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e entregue nesta sexta-feira (11.02).

A embarcação de modelo Elegance está avaliada em R$ 95 mil. Por meio do TAC, responsáveis por danos ambientais destinam recursos para melhorias e aquisições que fortalecem a gestão ambiental.

A entrega aconteceu na sede da Sema, com a presença da prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva e da secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, que reforçou a importância da ação.

“Esse barco é essencial para as atividades executadas pelo município. A entrega faz parte do compromisso do Governo de Mato Grosso em reverter os recursos das infrações em prol da conservação e preservação do meio ambiente”, pontua Mauren.

Barão de Melgaço é um município da região do Pantanal, que é afetado pelas cheias dos rios. No local, existem comunidades que só podem ser acessadas por meio deste meio de locomoção.

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Segundo a prefeita, a embarcação terá um impacto positivo ao auxiliar a prefeitura em projetos futuros.

“Esse barco é de suma importância para o nosso município, que é uma região ribeirinha. Poderemos utilizá-lo como meio de transporte e ter acesso a várias comunidades, dará um suporte para nós. É de grande importância para realização de ações em todos os setores como meio ambiente, saúde e educação”, afirma.

*Supervisão de texto de Renata Prata

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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