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Sema entrega licenças ambientais para a construção de pontes pela Prefeitura de Juína

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) entregou, nesta segunda-feira (29.03), cinco licenças ambientais para a Prefeitura de Juína (745  km distante de Cuiabá). As obras que serão executadas são de construção e substituição de pontes de madeira por estruturas de concreto e bueiros.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destaca que são Licenças por Adesão e Compromisso (LAC) emitidas em menos de 30 dias. “O tempo de análise da Sema para esta modalidade é de, em média, dois dias, e quem conhece o licenciamento ambiental sabe a importância disso. Estamos cumprindo a missão do governador Mauro Mendes que é entregar ao cidadão um serviço com menos burocracia, e no menor tempo possível”, explica a secretária.

Para o prefeito de Juína, Paulo Veronese, a Sema tem dado suporte para quem quer fazer o desmate e o manejo de forma regularizada em Mato Grosso. O setor de base florestal é a base econômica da cidade de pouco mais de 40 mil habitantes.

“Sentimos o Estado muito próximo do nosso município. Vemos uma revolução na Sema. Quem não conhece como era no passado não sabe o que está sendo feito, e como isso ajuda os empreendedores do nosso estado”, afirma o prefeito sobre a celeridade no licenciamento estadual.

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Ele conta ainda que a prefeitura tem se espelhado na Sema, entrando em contato com os solicitantes de licenças para que eles possam fornecer documentos e sanar pendências dos processos, e dar prosseguimento nas análises, até a emissão do documento.

Também estão em licenciamento na Sema obras que trarão impactos positivos na região, como o asfalto da BR- 174, em parceria entre o Governo Federal e a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), e a construção do Hospital Regional aqui de Juína. “São duas obras estruturantes que têm tido atenção especial do Governo do Estado”, avalia a secretária.

A LAC é emitida de forma automática para mais de 100 tipos de empreendimentos de reduzido impacto ambiental, especificados em lei, após a conferência do enquadramento e dos documentos por parte da Sema.

Setor de base florestal

Durante a visita ao município, a equipe da Sema se reuniu com representantes do setor de base florestal e do Sindicato da Indústria Madeireira (SIMNO), para falar principalmente sobre as mudanças do sistema Sisflora.

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O governo estadual está lançando o Sisflora 2.0, e foi compartilhado com os empresários o cronograma de implantação, as principais dúvidas relacionadas às mudanças.

“Essa alteração passa pela implantação da cadeia de custódia. É um assunto que causa uma preocupação dos empresários, mas é uma realidade. Temos a gestão plena do sistema que se ajusta às necessidades do maior produtor de madeira nativa do País, que é Mato Grosso”, explica.

O presidente do SIMNO, Edvaldo Dal Pozzo, destacou a importância do tema para todos os empresários do setor que movimenta a economia da região, e que é essencial que a Sema apresente as informações para uma transição mais tranquila para esta etapa de modernização do segmento.

A secretária também visitou a sede da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD), e se reuniu com toda a equipe técnica local para saber sobre o andamento dos trabalhos na localidade. Participaram da agenda a secretária adjunta de Licenciamento e Recursos Hídricos, Lilian dos Santos, o superintendente de Fiscalização, Bruno Saturnino, e o diretor da DUD de Juína, Dione Marciolli.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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