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Sema inicia reforma do prédio da nova sede da regional de Rondonópolis

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) deu início à reforma da nova sede da Diretoria da Unidade Desconcentrada (DUD) de Rondonópolis, que receberá nesta primeira etapa cerca de R$ 330 mil em investimento. A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, visitou o local na manhã desta segunda-feira (28.03). 

“Estamos resgatando um patrimônio público que vai ser utilizado para acomodar de forma muito mais confortável e segura os servidores e os equipamentos do Estado e, principalmente, o cidadão que utiliza os serviços da Sema”, explica a secretária.
 
Ela destaca que este é um projeto erguido com muitas mãos, com o apoio do Judiciário, Ministério Público, Batalhão Ambiental, e da Assembleia Legislativa. Com a obra, a Sema irá economizar cerca de R$ 32 mil ao ano com aluguel. A estrutura que está sendo reformada é do Governo do Estado e estava sem uso pelo Poder Público. 
 
Conforme o diretor da regional, Ailton Carlos da Fonseca, o novo local que deverá abrigar os serviços administrativos é mais amplo e melhor localizado. Isso aproxima a Sema do cidadão, avalia. 
 
A reforma adequa a estrutura de acordo com o projeto arquitetônico, troca do telhado, rede elétrica, e acabamento interno, externo e fachada. 
 
Novo prédio 
 
O amplo pátio do local possibilitará a guarda dos equipamentos e bens apreendidos, como barcos, maquinários, até a sua destinação final. A reforma irá beneficiar diretamente 16 servidores que atuam na DUD. O novo prédio possui ao todo 735,65m² de área construída, enquanto a sede atual possui aproximadamente 267m².  A primeira e segunda etapa da obra somam R$ 735 mil com o prazo de 150 meses para a entrega da obra.
 
 
O analista de meio ambiente, Feliciano da Silva, atua há três anos na regional e afirma que com a obra o ambiente de trabalho ficará mais adequado para todos que utilizarem a estrutura. “Melhora tanto para a gente, quanto para o nosso público. Também facilita para a nossa previsão de crescimento da unidade no futuro”.
 
Os recursos são de uma Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) por meio do qual um empreendedor paga voluntariamente multas e custeia melhorias. O projeto da reforma foi doado pelo deputado estadual Sebastião Rezende. 
 
A Sema possui nove regionais distribuídas em todo o estado, que são essenciais para levar ao cidadão os serviços ambientais, e tornar mais ágil a fiscalização e monitoramento ambiental.
 
Também participaram da visita a secretária de Licenciamento e Recursos Hídricos, Lilian Ferreira dos Santos, o superintendente de Fiscalização, Bruno Saturnino, e o Comandante da Polícia Ambiental de Rondonópolis, tenente coronel Renato, representantes da Promotoria de Itiquira, Rondonópolis, Pedra Preta e do Juizafo Volante Ambiental (Juvam). 
 
Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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