MATO GROSSO
Sema leva balcão de atendimento para produtores rurais do Vale do Araguaia
MATO GROSSO
As vagas de atendimento durante o 1º Mutirão Ambiental do Vale do Araguaia são limitadas e os produtores devem se inscrever pelo formulário https://bit.ly/43DKGgO. Caso o interessado queira consultar mais de uma propriedade, deve preencher o formulário para cada uma delas, indicando o número de inscrição no Simcar.
“Daremos ao produtor rural a oportunidade de entender melhor suas pendências junto ao Simcar e quais os caminhos para solucioná-las. Destacamos que durante o evento também estarão presentes parceiros propondo soluções para que o produtor consiga concluir e validar o Cadastro Ambiental Rural e aderir ao Programa de Regularização Ambiental, quando necessário”, detalha a secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto.
O Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) é um dos parceiros presentes no mutirão e apresentará aos produtores rurais da região o Programa de Reinserção e Monitoramento (Prem) que viabiliza a reintegração de pecuaristas ao mercado formal pecuário. Idealizado pelo Imac, o projeto conta com a parceria do Ministério Público Federal, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo). O Prem é considerado um requisito de desbloqueio para as propriedades rurais que apresentem irregularidade sobre o critério “Desmatamento ilegal” do Protocolo de Monitoramento de Fornecedores de Gado da Amazônia.
O Iº Mutirão Ambiental do Vale do Araguaia é uma ação conjunta da Acrimat, Imac, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Sindicato Rural de Barra dos Garças e Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI) do município.
Serviço | 1º Mutirão Ambiental do Vale do Araguaia
Data: 14/06 às 19h | 15/06 8h às 17h | 16/06 8h às 17h
Local: Parque de Exposições Agropecuárias Eliziário José de Farias do Sindicato Rural de Barra do Garças
Inscrições: https://bit.ly/43DKGgO
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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