MATO GROSSO
Sema-MT apresenta ações contra crimes ambientais a pesquisadores do Reino Unido
MATO GROSSO
O secretário Executivo da Sema, Alex Marega, mostrou as medidas tomadas pelo Estado no combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais e destacou que o estado tem uma grande área de recursos naturais preservada, 62% englobando áreas de reserva legal e de preservação permanente, territórios indígenas e Unidades de Conservação.
Nos últimos quatro anos foram investidos mais de R$ 180 milhões no plano de combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais, incluindo programas financiados com recursos do governo e do programa REM.
“Mato Grosso é um exemplo para o mundo ao conseguir um avanço produtivo e uma redução de seu desmatamento ao mesmo tempo. O estado dobra a produção e consolida a vegetação nativa em mais de 60% do território. De 2004 a 2021 houve redução de mais de 86% no desmatamento, algo muito significativo”, afirmou Marega.
Sobre a descarbonização, o secretário explicou que, enquanto a maioria dos países e estados brasileiros traçaram planos para zerar as emissões em 2050, Mato Grosso tem a meta de neutralizar as emissões até 2035.
“Por ser um estado agrícola, as maiores emissões estão concentradas no manejo e uso do solo então com ações estratégicas de controle de desmatamento ilegal e incêndios florestais estaremos fazendo uma redução significativa das emissões. Se mantivermos o ritmo de desenvolvimento associado a práticas de conservação e ações de produção sustentáveis, Mato Grosso tem uma grande chance de alcançar o carbono neutro em um prazo menor”.
Reunião
O objetivo do encontro intermediado pela assessoria internacional da Casa Civil é a construção de um programa entre instituições de Mato Grosso e Instituto Rothamsted do Reino Unido e a discussão de uma proposta de construção de um mapa integrado sobre os estoques de carbono nos solos de Mato Grosso.
Outra meta é a estruturação de uma rede de colaboração para estudos correlatos a carbono no solo como adaptação de culturas as mudanças climáticas, pagamento por serviços ambientais, uso eficiente de fertilizantes, integração lavoura-pecuária, rotação de culturas e manejo do solo.
Após a apresentação da Sema, o gerente do Instituto Produzir, Conservar e Incluir (PCI), Ricardo Woldmar, destacou as ações nas áreas de produção sustentável, conservação da floresta e inclusão social e os indicadores para alcançar as metas.
A coordenadora do REDD Early Movers (REM MT) (REDD para Pioneiros pela sigla em inglês), Ligia Vendramini, apresentou o programa, que é uma iniciativa de remuneração de serviços ambientais baseada em resultados viabilizada pelos governos da Alemanha e Reino Unido.
“O REM MT está envolvido em 107 municípios com 149 projetos empregados no fortalecimento de políticas públicas para apoiar o controle ao desmatamento, agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, territórios indígenas e apoio a produção sustentável de soja, carne e manejo florestal, além dos recursos para investir no sistema estadual de REED, com políticas de mudanças climáticas em Mato Grosso”, explicou Ligia.
“No controle do desmatamento, os recursos são empregados em tecnologia de ponta, sistemas operacionais que digitalizaram processos ambientais e operações como logística e capacitação dos que estão em campo”, completou.
José Carlos Polidoro, secretário executivo do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), encerrou o encontro com uma palestra sobre o centro de excelência em fertilizantes e nutrição de plantas do Brasil.
Os participantes
A comitiva da Rothamsted era composta por Martin Broadley, diretor do departamento de Sustentabilidade de Solos e Culturas Estratégicas; Nicola Yates, Gerente de Projetos Internacioanais; Milton Ferreira de Moraes, professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e cientista visitante no instituto de Pesquisas de Rothamsted, e Marcelo Valadares Galdos, cientista de Pesquisa Sênior – Especialista em Estudos com Carbono do Solo e Mudanças Climáticas.
Também participaram representantes das Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Agricultura Familiar (Seaf) e Desenvolvimento Econômico (Sedec), Casa Civil, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Empresa Mato Grossense de Pesquisa Assistência e Extenção Rural (Empaer) e Instituto Mato-grossense de Carne (Imac).
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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