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Sema-MT apresenta ações contra crimes ambientais a pesquisadores do Reino Unido

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) recebeu nesta segunda-feira (13.03) uma comitiva de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Agrícolas de Rothamsted, do Reino Unido, para mostrar as ações estratégicas do Governo de Mato Grosso e apresentar o programa Carbono Neutro, que prevê zerar as emissões de CO2 até 2035.

O secretário Executivo da Sema, Alex Marega, mostrou as medidas tomadas pelo Estado no combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais e destacou que o estado tem uma grande área de recursos naturais preservada, 62% englobando áreas de reserva legal e de preservação permanente, territórios indígenas e Unidades de Conservação.

Nos últimos quatro anos foram investidos mais de R$ 180 milhões no plano de combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais, incluindo programas financiados com recursos do governo e do programa REM.

“Mato Grosso é um exemplo para o mundo ao conseguir um avanço produtivo e uma redução de seu desmatamento ao mesmo tempo. O estado dobra a produção e consolida a vegetação nativa em mais de 60% do território. De 2004 a 2021 houve redução de mais de 86% no desmatamento, algo muito significativo”, afirmou Marega.

Sobre a descarbonização, o secretário explicou que, enquanto a maioria dos países e estados brasileiros traçaram planos para zerar as emissões em 2050, Mato Grosso tem a meta de neutralizar as emissões até 2035.

“Por ser um estado agrícola, as maiores emissões estão concentradas no manejo e uso do solo então com ações estratégicas de controle de desmatamento ilegal e incêndios florestais estaremos fazendo uma redução significativa das emissões. Se mantivermos o ritmo de desenvolvimento associado a práticas de conservação e ações de produção sustentáveis, Mato Grosso tem uma grande chance de alcançar o carbono neutro em um prazo menor”.  

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Reunião

O objetivo do encontro intermediado pela assessoria internacional da Casa Civil é a construção de um programa entre instituições de Mato Grosso e Instituto Rothamsted do Reino Unido e a discussão de uma proposta de construção de um mapa integrado sobre os estoques de carbono nos solos de Mato Grosso.

Outra meta é a estruturação de uma rede de colaboração para estudos correlatos a carbono no solo como adaptação de culturas as mudanças climáticas, pagamento por serviços ambientais, uso eficiente de fertilizantes, integração lavoura-pecuária, rotação de culturas e manejo do solo.

Após a apresentação da Sema, o gerente do Instituto Produzir, Conservar e Incluir (PCI), Ricardo Woldmar, destacou as ações nas áreas de produção sustentável, conservação da floresta e inclusão social e os indicadores para alcançar as metas.

A coordenadora do REDD Early Movers (REM MT) (REDD para Pioneiros pela sigla em inglês), Ligia Vendramini, apresentou o programa, que é uma iniciativa de remuneração de serviços ambientais baseada em resultados viabilizada pelos governos da Alemanha e Reino Unido.

“O REM MT está envolvido em 107 municípios com 149 projetos empregados no fortalecimento de políticas públicas para apoiar o controle ao desmatamento, agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, territórios indígenas e apoio a produção sustentável de soja, carne e manejo florestal, além dos recursos para investir no sistema estadual de REED, com políticas de mudanças climáticas em Mato Grosso”, explicou Ligia. 

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“No controle do desmatamento, os recursos são empregados em tecnologia de ponta, sistemas operacionais que digitalizaram processos ambientais e operações como logística e capacitação dos que estão em campo”, completou.

José Carlos Polidoro, secretário executivo do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), encerrou o encontro com uma palestra sobre o centro de excelência em fertilizantes e nutrição de plantas do Brasil.

Os participantes

A comitiva da Rothamsted era composta por Martin Broadley, diretor do departamento de Sustentabilidade de Solos e Culturas Estratégicas; Nicola Yates, Gerente de Projetos Internacioanais; Milton Ferreira de Moraes, professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e cientista visitante no instituto de Pesquisas de Rothamsted, e Marcelo Valadares Galdos, cientista de Pesquisa Sênior – Especialista em Estudos com Carbono do Solo e Mudanças Climáticas.

Também participaram representantes das Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Agricultura Familiar (Seaf) e Desenvolvimento Econômico (Sedec), Casa Civil, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Empresa Mato Grossense de Pesquisa Assistência e Extenção Rural (Empaer) e Instituto Mato-grossense de Carne (Imac).

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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