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Sema-MT e Corpo de Bombeiros formam brigadistas na comunidade São Jerônimo

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Mais uma turma de brigadistas foi formada pelo projeto de educação ambiental do Governo de Mato Grosso, que atua nas comunidades tradicionais para promover os cuidados de prevenção e combate ao fogo. Ao todo, 23 moradores da comunidade São Jerônimo, em Chapada dos Guimarães (63 km de Cuiabá), receberam o certificado da formação neste domingo (12.06).
 
“Esta é mais uma etapa da nossa preparação antecipada para o enfrentamento aos incêndios, que faz parte do planejamento de combate aos incêndios florestais de 2022. Essa estratégia,  de dar o suporte para que a comunidade tenha o conhecimento, os abafadores e outros equipamentos para o combate ao fogo se mostrou muito eficiente no ano passado, por isso, estamos levando este curso para todo o Estado”, conta a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. 
 
O curso foi promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso (CBM-MT), por meio do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em parceria com a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), e com apoio do Programa REM-MT.
 
Conforme o Comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Alessandro Borges Ferreira, o principal objetivo é a preservação do meio ambiente. “As pessoas que vivem no local tem as suas responsabilidades, e agora, executando esse manejo do fogo de forma correta, certamete teremos uma resultado positivo”, afirma.
 
A comunidade possui cerca de 70 chácaras que produzem alimentos da agricultura familiar, comercializados em pequenos mercados e comércios locais e em Cuiabá. Quando consideramos as chácaras de passeio, o número sobe para 600.
 
Rosineide Santos, presidente da comunidade São Jerônimo, é uma das produtoras locais que acredita na importância da prevenção ao fogo.
 
Desde 2008 trabalhando na localidade, ela já viu o fogo se alastrar pelas propriedades, consumir as plantações e casas.  “Temos visto o sofrimento das famílias para apagar o fogo carregando tambores de água, por não terem o conhecimento. Para nós foi de extrema importância, porque além do conhecimento, cada um dos formandos tem agora o equipamento, para que se inicie o fogo, ele já tem a condições de apagar. Então só temos a agradecer por esta oportunidade”.  
 
 
Cada um dos formandos ganhou um abafador sustentável, que é feito por reeducandos com borracha e madeira apreendidos. Neste ano, serão 2 mil abafadores distribuídos entre comunidades rurais e tradicionais treinadas. A gerência da APA  estadual Chapada dos Guimarães também foi equipada com bombas costais, roçadeira, e outros equipamentos de prevenção.
 
Comunidade São Jerônimo
 
A Comunidade São Jerônimo fica localizada na APA  estadual Chapada dos Guimarães, próxima ao pé do Morro São Jerônimo, divisa com as comunidades Arraial dos Freitas, Buritis e Comunidade do Médico. A APA Chapada dos Guimarães tem 251 mil hectares, e abrange os municípios de Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Campo Verde e Santo Antônio do Leverger.
 
Período de proibição do fogo
 
Mato Grosso decretou o período proibitivo do fogo entre 1º de julho e 30 de outubro e declarou situação de emergência ambiental entre maio e novembro de 2022 pelo risco de propagação de focos de incêndio em áreas rurais. As normas estão dispostas no decreto nº  1.356, de 13 de abril de 2022. Com o decreto, fica proibida qualquer atividade de limpeza de pastagem com o uso do fogo nas áreas rurais até o final do período proibitivo. O uso do fogo em áreas urbanas é proibido o ano todo.
 
Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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