MATO GROSSO
Sema-MT lança edital para contratação de 29 analistas ambientais temporários
MATO GROSSO
O processo simplificado seleciona os candidatos para atender a necessidade temporária e de excepcional interesse público, enquanto o órgão ambiental conclui o levantamento e trâmites necessários para a realização de um concurso público para provimento efetivo.
O maior número de vagas é para a contratação de engenheiro florestal, que somam 13. Para advogado são 5 vagas; analista de sistemas, 3; engenheiro civil, 2, e uma para biólogo, arquiteto, contador, engenheiro agrônomo, sanitarista e eletricista. As vagas são para provimento imediato, e o cadastro de reserva poderá ter até 20 vezes o número de vagas de cada perfil.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 31 de agosto e 17 de setembro de 2023, pelo site da banca organizadora do certame, o Instituto Selecom. Já o pedido de isenção de inscrição, deve ser realizado nos dias 29 e 30 de agosto de 2023.
A seleção será feita em duas etapas. A primeira de caráter eliminatório vai verificar se o concorrente possui a formação exigida e está habilitado para a vaga escolhida. A segunda etapa terá avaliação de títulos e documentos que comprovem a experiência profissional, de caráter eliminatório e classificatório.
Os contratados atuarão principalmente nas análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e na gestão dos Recursos Florestais, no licenciamento e fiscalização de manejos florestais sustentáveis, e outros setores.
Serviço:
Sema-MT contrata 29 analistas ambientais com salário de R$ 9 mil
Inscrições: entre 31/08 e 17/09
Mais informações: www.selecon.org.br
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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