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Sema-MT promove atendimento sobre o CAR em Mutirão Ambiental de Diamantino

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) participa do Mutirão Ambiental em Diamantino e região, organizado pelo Sindicato Rural, entre os dias 2 e 5 de outubro de 2023. O objetivo do evento é levar atendimento para produtores rurais de nove cidades da região Centro Oeste de Mato Grosso sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Os interessados podem se inscrever previamente por meio do formulário online e comparecer na data agendada com um documento pessoal com foto e/ou número do CAR.

Além do atendimento presencial e individualizado, o evento terá a palestra “Oportunidades e desafios na regularização do imóvel rural”, ministradapela secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto, e uma reunião sobre o Sistema Mato-Grossense de Cadastro Ambiental Rural (Simcar) Assentamentos.

“Convidamos todos os produtores para aproveitar essa oportunidade de consultar como está a situação do seu processo do CAR na Sema. Estaremos com o Simcar em campo, com uma equipe preparada e um atendimento humanizado para prestar informações e orientações sobre como resolver o seu processo e alcançar a regularidade ambiental”, destacou a secretária.

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Dentre os cerca de 70 mil processos analisados pela Sema, mais de 20 mil estão suspensos por pendências, e 23 mil aguardam complementação do interessado. A expectativa é aumentar o número de proprietários que regularizem os seus processos na Sema e a validação dos cadastros. Com o CAR validado, o produtor tem benefícios como acesso ao crédito e maior aceitação da produção no mercado.

Nesta edição, serão atendidos produtores e responsáveis técnicos dos seguintes municípios: Diamantino, Nova Marilândia, Nortelândia,  Alto Paraguai, Nobres, São José do Rio Claro, Nova Mutum, Nova Maringá, Santo Afonso. Neste ano, mais de 1300 atendimentos foram realizados em cinco edições do Mutirão Ambiental.

O Mutirão Ambiental de Diamantino e Região é organizado pelo Sindicato Rural, em parceria com a Sema, Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Câmaras de Vereadores,  Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associação de Pequenos Produtores e prefeituras dos municípios envolvidos.

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Serviço: Mutirão Ambiental de Diamantino e região
Data: 2 a 5 de outubro
Local: Local: Villa Parecis (Rua Suely Terezinha Dias Mendes n 482- Bairro Jardim Guaraná – Centro, Diamantino-MT)
Inscrições: AQUI

Veja a programação completa:

2 DE OUTUBRO
19h30 – Abertura oficial

3 DE OUTUBRO
8h – Palestra: Cadastro Ambiental Rural: Oportunidades e desafios na regularização do imóvel rural com a Secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto
10h às 17h – Atendimento individualizado com analistas da Sema
14h – Reunião sobre Simcar Assentamentos com secretária adjunta da Sema, Luciane Bertinatto

4 E 5 DE OUTUBRO
8h às 17h – Atendimento individualizado com analistas da Sema

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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