MATO GROSSO
Sema realiza mais de 540 atendimentos durante mutirão ambiental em Diamantino
MATO GROSSO
Nos quatro dias de evento, oito analistas ambientais da Sema estiveram à disposição para tirar dúvidas e realizar consultas sobre pedências relativas ao CAR. O número de atendimentos é considerado recorde entre todas as edições de mutirões ambientais regionais.
A secretária adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto, ressaltou a necessidade do produtor rural tomar conhecimento sobre a situação de seu processo.
“A Sema esteve presente com o objetivo de levar informação e fazer abertura de portas para os interessados entenderem o processo de regularização do imóvel rural, e se existem pendências ou embargos com a propriedade e com o Cadastro Ambiental Rural”, pontuou.
Diamantino foi o 6º município a receber mutirão neste ano. Os outros foram em Barra do Garças, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Sinop, Sorriso e Diamantino, que, somados, fizeram 2.082 atendimentos sobre cadastros ambientais rurais.
Mario Antônio, presidente dos produtores da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Paraguai, destacou a importância do mutirão. “Essa iniciativa de participar ativamente atendendo produtores rurais no interior que necessitam de regularização do seu CAR nos deixa muito felizes. Estamos aqui com satisfação participando do evento e no plantio de árvores como sinal em respeito ao meio ambiente”, afirmou.
Além de Diamantino, também foram atendidos os municípios de Nova Marilândia, Nortelândia, Alto Paraguai, Nobres, São José do Rio Claro, Nova Mutum, Nova Maringá e Santo Afonso durante o Mutirão Ambiental.
Mutirão Ambiental
O mutirão ambiental tem objetivo de aumentar o número de proprietários com processos regularizados na Sema e com a validação dos cadastros. Isso porque, com o CAR validado, o produtor tem benefícios como acesso ao crédito e maior aceitação da produção no mercado.
Presidente Sindicato Rural de Diamantino, Altemar Krolling agradeceu aos participantes, presidentes dos sindicatos rurais e todos os envolvidos com a organização e financiamento do evento.
“Hoje o produtor não faz nada sem estar regularizado. A Sema vindo até o produtor, fazendo esse canal direto para ajudar com esse processo da regularização, beneficia estes produtores que muitas vezes não conseguem deixar a sua propriedade para ir até a sede, em Cuiabá”, manifestou.
Além do atendimento presencial e individualizado, o evento contou com a palestra “Oportunidades e desafios na regularização do imóvel rural”, ministrada pela secretária adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto, uma reunião sobre o Sistema Mato-Grossense de Cadastro Ambiental Rural (Simcar) Assentamentos, além do plantio de árvores com mudas doadas pelo Instituto Ação Verde.
“Sem dúvidas o evento visou facilitar a vida de muitos produtores rurais. Sabemos a importância do CAR, principalmente para os produtores do Estado terem acesso a linhas de crédito e poderem comercializar os grãos”, afirmou o vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Beber.
“Nós, produtores rurais, temos que preservar a terra e o meio ambiente para deixar para os nossos descendentes. Esse trabalho que está sendo feito no mutirão vai ajudar os produtores, sanando dúvidas relacionadas com o CAR e auxiliar com a regularização”, disse o prefeito de Santa Rita Trivelato, Egon Hoepers.
O mutirão também contou com parceria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Sindicatos Rurais dos municípios envolvidos, Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Câmaras de Vereadores, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associação de Pequenos Produtores e prefeituras da região.
Proximos mutirões
Os próximos mutirões acontecerão em São Felix do Araguaia (17 a 19 outubro), Cáceres (24 a 26 outubro), Tangará da Serra (31 outubro a 2 de novembro) e Alta Floresta (7 a 9 de novembro).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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