MATO GROSSO
Sema reativa Conselho Consultivo do Parque Estadual Gruta Lagoa Azul
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em parceria com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), reativou e deu posse aos novos integrantes do Conselho Consultivo do Parque Estadual Gruta da Lagoa Azul, localizado em Nobres (a 146km de Cuiabá). O objetivo da reunião, realizada no último dia 13 de maio, foi ampliar a participação social no processo de decisão do uso do local e dar transparência às ações.
“É importante não só reativar o Conselho, mas ver o comprometimento e engajamento de todos os envolvidos. Quem vai ganhar com isso é a comunidade local,que terá a equipe fiscalizando e monitorando toda a atividade deste local tão belo que é o Parque Estadual Gruta da Lagoa Azul”, afirma a superintendente de Mudanças Climáticas e Biodiversidade (SUBIO), Gabriela Priante.
Conforme a secretária Municipal de Turismo e Cultura, Evelyn Bonatelli Hanel, a prefeitura também está se empenhando para estruturar os atrativos da região. “O turismo tem muito a agradecer, há mais oito atrativos dentro do parque que poderão ser usados pelo público”.
Para o promotor de Justiça Willian Oguido Ogama, a efetiva atuação do grupo é o primeiro passo para a retomada da atividade turística na região porque é justamente o papel do conselho auxiliar no gerenciamento do parque.
O governador esteve no local em abril deste ano, para traçar estratégias para potencializar o turismo na região. A abertura do atrativo, que está fechado ao público há 20 anos, é uma das possibilidades para aproveitar o potencial natural da região para o turismo sustentável.
A Unidade de Proteção Integral tem uma área de 12 mil hectares, foi criada pelo decreto nº 1.472 de 09/06/2000, e possui plano de manejo desde 2008.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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