MATO GROSSO
Semana de doação do leite humano incentiva solidariedade entre mães
MATO GROSSO
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) promove a II Semana Mato-grossense de Doação de Leite Humano. A abertura do evento será realizada, nesta terça-feira (16), das 17h30 às 19h30, no Mato Grosso Palace Hotel, localizado no Centro de Cuiabá.
Na quarta-feira (17), às 8h, será realizada a visita guiada e roda de conversa no Banco de Leite Humano do Hospital Geral de Cuiabá.
Na sexta-feira (19), Dia D Doação, as pessoas que amamentam inscritas na programação participarão de visitas aos Bancos de Leite Humano do Hospital Universitário Júlio Müller e do Hospital Geral de Cuiabá, além dos postos de Coleta de Leite Humano do Hospital Beneficente Santa Helena e do Femina Hospital e Maternidade. Para participar destas visitas é necessário se inscrever neste link.
Podem participar do evento mulher ou pessoa trans que amamentam, profissionais da saúde e simpatizantes com a temática.
COMO SER DOADORA
“Queremos promover a discussão sobre o assunto para desmistificar alguns tabus e incentivar a conscientização a respeito da doação do leite humano para manutenção da vida saudável dos bebês internados nas unidades de terapia intensiva”, diz o nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho.
Rodrigo explica que podem ser doadoras as pessoas que estiverem amamentando e produzem qualquer quantidade de leite para além do que o seu bebê necessita. Ela precisa estar saudável e não estar fazendo uso de nenhum medicamento contraindicado para o período de amamentação.
Ao atender esses critérios, a pessoa pode se cadastrar em uma das seis unidades de coleta de leite humano distribuídas nos municípios de Cuiabá, no Hospital Geral, Universitário Júlio Muller, Hospital e Maternidade Femina e Hospital Santa Helena. Em Rondonópolis, na Santa Casa de Misericórdia, e em Tangará da Serra, no Hospital Santa Ângela.
DOAÇÃO DE FRASCOS
A SES também está mobilizando a campanha “Doe frascos, leve vida e cultive a esperança”. A ação visa a doação de frascos de vidro com tampa de plástico rosqueável para as unidades de coleta de leite humano de Mato Grosso.
Os frascos poderão ser entregues nas unidades de saúde dos municípios e encaminhados para os 14 Escritórios Regionais de Saúde, durante todo o ano. Os escritórios estão localizados em Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Juína, Porto Alegre do Norte, Sinop, Tangará da Serra, Diamantino, Alta Floresta, Juara, Peixoto de Azevedo, Água Boa, Pontes e Lacerda, Colíder e São Felix do Araguaia.
ESTRUTURA DA REDE
Segundo Rodrigo, a equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável trabalha na implementação de estratégias de promoção, proteção e apoio à amamentação em todos os níveis de atenção à saúde. Uma delas é a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano que está em expansão para outras regiões de saúde. Ele conta que nos próximos dois anos terão mais três bancos de leite humano na região do Teles Pires e outros quatro distribuídos nas regiões de saúde do Alto Tapajós, Médio Norte, Noroeste Mato-grossense e no Araguaia Xingu. “A rede trabalha para a implementação desses bancos em razão da construção dos futuros hospitais regionais que estão em obra nessas localidades”, explica o gestor.
Apoiam o evento a Rede Global de Bancos de Leite Humano, o Hospital Geral de Cuiabá, Hospital Universitário Júlio Müller, Hospital Beneficente Santa Helena, Hospital e Maternidade Femina, Grupo de Apoio Supermães, Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Cuiabá, Associação de Doulas de Mato Grosso e o Grupo Bem Gerar.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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