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Seplag é selecionada para treinamento em inovação do Governo Federal

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), foi selecionado para o programa “Janela GNova – CoLabs 2022”, iniciativa do Governo Federal voltada à orientação e treinamento das unidades de inovação no setor público.

Promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o programa objetiva estimular o desenvolvimento de competências para realização de projetos de inovação de forma autônoma. Também busca fortalecer a rede nacional de laboratórios e do ecossistema de inovação.

Ao todo, foram escolhidos nove projetos de todo o país, das 10 vagas ofertadas, que receberão apoio gratuito para o desenvolvimento de laboratórios de inovação, durante quatro meses.

“De forma isolada, alguns órgãos do governo do Estado têm promovido ações para incentivar os servidores inovadores, mas que acabam se pulverizando em meio à falta de uma cultura inovadora. Tendo isso em vista, nós enviamos para a seleção o projeto ‘Inovadores no Poder Executivo de Mato Grosso, os desafios de uma nova cultura’ e, para nossa alegria, fomos escolhidos entre tantas outras propostas”, conta a coordenadora de Intraempreendedorismo e Inovação em Práticas Públicas da Seplag, Alessandra Oliveira.

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Segundo o secretário adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas da Seplag, Sandro Brandão, a inovação no setor público estadual precisa ser desmistificada.

“Não precisamos somente criar coisas inéditas, precisamos criar mecanismos para melhorar a vida do cidadão por meio da implantação de pensamentos, práticas e projetos que impactam positivamente na estruturação de políticas públicas, em nossos processos e em nossas entregas. E isso só será possível com o envolvimento das pessoas, não apenas com o uso da tecnologia. Intraempreender na administração pública é o caminho para o sucesso de nossas ações”, acrescentou Brandão.

“Agora, com a criação do Sistema de Inovação em Práticas Públicas do Estado de Mato Grosso (Sinova-MT) e com a tutoria da Enap, vamos proporcionar um espaço para que as ideias, as práticas, as técnicas e até mesmo os erros possam ser trabalhados. O laboratório de inovação será um dos ambientes propícios para que toda essa transformação ocorra”, completou Alessandra.

Confira a lista dos projetos selecionados. Para mais informações, acesse a página do Sinova-MT.

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Equipe de inovação da Seplag-MT. Da esquerda para a direita: Sandro Brandão, Caroline Lanhi, Alessandra Oliveira, Flávia Pimenta e Washington da Silva. Foto por Augusto Cesar | Seplag

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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