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Seplag implanta programa para capacitação de gestores com foco em liderança

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A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT) realizou, nesta semana, o primeiro módulo da capacitação LiderES+. O Programa de Desenvolvimento de Líderes da Seplag tem o objetivo de auxiliar no aperfeiçoamento de habilidades comportamentais, formular e aplicar estratégias e ferramentas de gestão adequadas à realidade do setor público.

Promovida por meio da Adjunta de Gestão de Pessoas, a capacitação tem visa trabalhar competências como a liderança. O assunto foi tema do primeiro encontro, que abordou o gerenciamento e desenvolvimento de pessoas, com vistas a articulação das entregas e da gestão do conhecimento.

O secretário titular da Seplag, Basílio Bezerra, afirma que o resultado das entregas à população começa no planejamento, e, para isso, é necessário ter líderes capacitados, focados nas entregas e capazes de conduzir e motivar as suas equipes.

“Nos últimos anos, temos investido na capacitação dos nossos servidores. Líderes preparados inspiram e influenciam as suas equipes, são mais assertivos nas decisões, dão espaço para a inovação, com isso são mais eficientes nas entregas e políticas públicas”, ressalta Bezerra.

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A capacitação LiderES+ terá outros módulos, com atividades presenciais e online, nos quais serão trabalhadas as competências Planejamento, Negociação, Dinamismo e Comunicação.

O consultor de Gestão de Pessoas, Patric Souza, responsável pela condução do módulo de Liderança, pontua que não existe um conceito fechado sobre liderança, mas que o papel é para quem quer ser exemplo e deixar algum legado.

“Nos últimos anos, algumas habilidades têm sido objeto de estudo no Vale do Silício, que são características da liderança situacional. Uma abordagem flexível e adaptativa, na qual a eficácia da liderança é determinada pela capacidade do líder de ajustar seu comportamento de acordo com as necessidades e o contexto da situação”, explica.

A secretária adjunta de Gestão de Pessoas da Seplag, Lidiane Leite, destaca que o Programa de Desenvolvimento de Líderes foi construído com base nas necessidades atuais, com objetivo de aperfeiçoar a gestão.

“Um líder de alta performance em uma organização pode motivar as pessoas nos mais diversos aspectos, podendo influenciar diretamente na entrega dos resultados”, pontua Lidiane Leite.

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Estimular o potencial criativo do líder para com a equipe, administrar a equipe de forma integrada e conectada com as entregas do órgão, fazendo a gestão do tempo, e incentivo ao desenvolvimento das competências foram alguns dos destaques da capacitação.

Para o secretário adjunto de Gestão de Pagamento de Pessoal da Seplag, Geonir Paulo Schnorr, “o evento contribuiu para o desenvolvimento de competências fundamentais para as nossas atribuições e se mostrou momento ímpar para troca de experiências entre os líderes presentes”.

Já a superintendente de Arquivo Público, Vanda Silva, afirma que “a capacitação de líderes no serviço público é fundamental para o nosso desenvolvimento enquanto gestores, nos permite tomar decisões éticas e estratégicas em relação a nossas equipes, contribuindo para um governo mais eficaz no atendimento das demandas da sociedade”.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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