MATO GROSSO
Seplag promove campanha para incentivar a doação de sangue
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da Coordenadoria de Segurança e Saúde no Trabalho (CSST), promove no dia 14 de junho a campanha Dia D de Doação de Sangue, para a coleta de sangue e o cadastro de doadores de medula óssea. Para participar, é necessário que o servidor faça um pré-cadastro.
Na data em que se celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue, a unidade móvel do MT Hemocentro – o Hemobus – estará no estacionamento da Escola de Governo, de 8h às 16h. A campanha tem como objetivo incentivar a doação de sangue entre os servidores da pasta. Para fazer o pré-cadastro basta ligar no número 3613-3727. Para doar o servidor deve comparecer ao local da doação usando máscara.
Na oportunidade, haverá também uma palestra ministrada pela equipe do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), destinada ao servidor que tenha interesse em se tornar doador de medula óssea. A orientação ocorrerá na sala de transmissões da Seplag (sala do pregão), às 8h.
“Esta campanha, em parceria com o Hemocentro, é muito importante, pois os bancos de sangue sempre precisam de mais doações. A ação tem o intuito de conscientizar os servidores sobre a necessidade de ajudar o próximo e lembrar que todos podem contribuir”, ressalta a secretária adjunta de Administração Sistêmica da Seplag, Eliane Albuquerque.
O MT Hemocentro é o único banco de sangue público de Mato Grosso e é responsável pelo fornecimento de bolsas de sangue e derivados para os hospitais e prontos-socorros do Estado. O serviço é totalmente custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O processo para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Não há riscos para o doador, pois o material usado na coleta do sangue é descartável, eliminando qualquer possibilidade de contaminação.
Para outras informações, entre em contato com a CSST pelos telefones (65) 99280-3107 e (65) 3613-3721 / 3722 / 3727.
Requisitos para doação:
– Pessoas entre 16 e 69 anos, que estejam pesando mais de 50kg (menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis).
– É necessário apresentar documento oficial com foto.
– Quem já teve Covid-19 poderá doar sangue somente 30 dias após cessarem todos os sintomas.
– Quem já tomou vacinas: Coronavac – 48h após a vacinação; Astrazeneca e Pfizer – 7 dias após a vacinação; e Influenza – 48h se for vírus inativado e 30 dias se não for.
– Não podem doar temporariamente, pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto.
Recomendações:
– Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue.
– Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
– Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
– Ingerir quantidade extra de líquido nas 24 horas anteriores a doação.
– Evite o consumo de bebida alcóolica 12 horas antes da doação.
Serviço:
Interessados em continuar como doadores de sangue devem procurar o MT Hemocentro. O agendamento para a doação, em dias normais, pode ser feito através do site da instituição ou por meio dos telefones (65) 3623-0044 (Ramal 221 e 222) e WhatsApp (65) 98433-0624, de segunda à sexta-feira, das 7h às 17h30.
Supervisão de texto de D’Laila Borges.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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