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SER Família Capacita forma 23 turmas em 18 municípios de Mato Grosso

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O Programa SER Família Capacita formou mais 23 turmas, entre os dias 6 e 10 de novembro, de diferentes cursos, em 18 municípios mato-grossenses. Centenas de alunos já receberam seus certificados das capacitações propiciadas pelo Governo de Mato Grosso, em parceria com o Senai.

O SER Família Capacita é um programa idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, e gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc).

O destaque foi para a turma de capacitação em Costura Industrial, realizada no município de Campinápolis, que contou com a formação de 16 mulheres indígenas da etnia Xavante.

“Fico muito feliz e realizada por ver que os cursos do SER Família Capacita estão alcançando também os indígenas, que eu amo tanto. Quando pensei esse programa, a intenção era justamente essa, de que todos fossem alcançados e pudessem ter a oportunidade de se capacitar e ter uma profissão, uma forma de se sustentarem, de mudar de vida, e realizar sonhos”, disse a primeira-dama Virginia Mendes.

A titular da Setasc, Grasi Bugalho, esteve na formatura das turmas de Costura Industrial e de Salgadeiro, em Campinápolis, e parabenizou o município por acreditar no Programa SER Família, e ainda mais no SER Família Capacita.

“É muito gratificante percorrermos o Estado de Mato Grosso vendo a transformação de vidas que esse programa proporciona. Agradeço a oportunidade e ao Senai, por estar junto a esse projeto, porque o SER Família Capacita dá para as pessoas a oportunidade de desenvolvimento. Com os cursos, essa pessoa abraça o conhecimento e pode transformar a vida de toda a sua família e abre o horizonte para tantas coisas”, ressaltou.

Grasi enfatizou que o objetivo do Governo do Estado, a partir do Programa SER Família Capacita, junto aos municípios, é proporcionar a oportunidade para que as pessoas possam ter uma renda melhor para suas famílias.

“Claro que muitas vezes as pessoas precisam de cestas básicas, de transferência de renda, mas, mais que isso, é preciso dar oportunidade para que a família consiga mudar a sua vida, e isso será passado para outras gerações”, acrescentou.

A primeira-dama e secretária de Assistência Social de Campinápolis, Ana Lúcia Correa Cação Bueno, se disse honrada por estar recebendo a secretária Grasi Bugalho na formatura da turma do SER Família Capacita e agradeceu pela oportunidade e realizar a capacitação.

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“Quero agradecer ao Governo do Estado, a Setasc e ao Senai que proporcionaram esse curso para nós. Já estamos ansiosos para os próximos que virão. Os que formaram estão muito satisfeitos com tudo, com o material que foi disponibilizado. E para nós é muito bom poder proporcionar essa capacitação para nossos moradores de Campinápolis”, disse.

O prefeito de Campinápolis, José Bueno Vilela afirmou ser um momento de muita felicidade o momento de entrega dos certificados para os concluintes da capacitação, principalmente com a presença da secretária Grasi Bugalho.

“Estamos muito felizes e honrados pela sua presença aqui. O governador Mauro Mendes e a nossa primeira-dama Virginia Mendes são parceiros de Campinápolis, e tenho uma admiração muito grande por eles, pela forma como transformaram o estado de Mato Grosso em pouco mais de quatro anos, evoluindo 20 anos nesse período”, afirmou.

Uma das alunas indígenas do curso de Costura Industrial, Andriangela Pehoimo discursou na cerimônia, representando o grupo de alunas. Ela explicou que a etnia Xavante é a mais populosa de Mato Grosso, sendo a quarta maior população indígena do Brasil, distribuída em nove terras indígenas e que a Reserva Parabubure, da qual fazem parte, é a maior do Estado, e já conta com mais de nove mil indígenas no município de Campinápolis.

“Muitas famílias vêm da aldeia para a cidade em busca de melhoria de vida e de escolaridade para os filhos. Chegando na cidade, principalmente as mulheres, não encontram possibilidade no mercado de trabalho e muitas nem falam português e têm baixa escolaridade. Por esses e outros motivos, o curso de Costura é tão importante para nós, mulheres xavantes, pois nos dá a possibilidade de levar uma renda para nossas famílias e ao mesmo tempo valoriza os nossos talentos. Por isso, em nome das mulheres xavantes, agradeço a oportunidade”, disse.

Em Cuiabá

Em Cuiabá, 19 alunos do curso de Mecânico de Freios, Suspensão e Direção de Veículos Leves receberam seus certificados em uma cerimônia realizada no último dia 08 de novembro, no 44º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército Brasileiro. Todos os participantes do curso são membros do Exército, de diferentes batalhões e cidades.

A secretária Grasi Bugalho também participou da cerimônia de entrega de certificados do curso no Batalhão do Exército, e agradeceu o apoio da entidade na formação de turmas.

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“O Exército Brasileiro abriu as portas pra gente e reconheceu a importância do Programa SER Família, até pelos temporários que fazem parte do Exército e que logo estarão reintegrados à sociedade e poderão exercer inúmeras outras atribuições. Então, não só o Exército Brasileiro ganha, mas a sociedade ganha com isso, as famílias ganham muito. Parabéns a todos”, completou.

O instrutor do curso, Nelson Miguel da Silva, contou que foi muito bom ter ministrado a capacitação para os soldados e falou sobre a importância do SER Família Capacita.

“Todos foram muito dedicados ao curso. Foi ótimo. A iniciativa do Governo do Estado em propiciar essas capacitações é muito boa, pois precisa disso. Tanto os soldados quanto o pessoal da baixada cuiabana precisam de capacitação, de aperfeiçoamento, para poder ter uma mão de obra qualificada, pois o mercado precisa, Mato Grosso precisa dessa mão de obra, pra não ter que trazer gente de fora”, ressaltou.

Um dos formandos do curso, soldado do Exército, João Victor Rodrigues de Souza, afirmou que só tem coisas boas a falar do curso, pois dá uma perspectiva de futuro caso queira trabalhar na área. Este foi o segundo curso dele, sendo o primeiro de Mecânica de Motores de Ciclo Alto e Ciclo Diesel.

“Essa iniciativa do Governo do Estado é muito boa para que todos se qualifiquem para o mercado de trabalho, para aumentar sua renda, terem uma renda extra. Se profissionalizar”, completou.

Cursos e Municípios

Os cursos encerrados foram de Mecânico de Freios, Suspensão e Direção de Veículos Leves; de Assistente de Controle da Qualidade; de Salgadeiro; Eletricista de Instalações Prediais; Operador de Computador; Assistente Administrativo; Assentador de Revestimentos Cerâmicos; Assistente Contábil Financeiro; Confeiteiro e Assistente de Recursos Humanos.

Os municípios atendidos foram Nova Olímpia, Tangará da Serra, Cáceres, Comodoro, Lambari D’Oeste, Pontes e Lacerda, Santo Antônio de Leverger, Arenápolis, Diamantino, Nova Mutum, Campo Verde, São Félix do Araguaia, Peixoto de Azevedo, Ipiranga do Norte, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Cuiabá e Campinápolis.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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