MATO GROSSO
Servidores estaduais debatem decisões estratégicas de inteligência para situações de ameaças terroristas
MATO GROSSO
De acordo com o secretário-adjunto de Inteligência, delegado Valter Furtado Filho, o objetivo da CTI é aprofundar a análise de temas específicos e programas de prevenção e repressão ao crime, além de formular propostas que criem decisões estratégicas em segurança pública.
A Câmara Técnica de Inteligência integra o Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso (SISP/MT), instituído pela da lei nº 9.678/2011.
O superintendente de Inteligência, delegado Diogo Santana, ressaltou que a CTI tem como finalidade possibilitar a integração dos órgãos de inteligência que atuam no estado para compartilhamento de conteúdo de interesse da Segurança Pública.
“O objetivo principal é trazer assuntos que estão em voga para a discussão e permitir um grande encontro das agências de inteligência para que as que atuam aqui no estado não fiquem trabalhando em células, que elas de fato se conheçam, conversem, se encontrem e socializem informações relevantes de inteligência”, destacou o delegado.
Além dos agentes da Segurança Pública, participaram da segunda reunião servidores do Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Secretaria de Meio Ambiente, Procuradoria Geral do Estado, entre outros.
Ao todo, são 25 órgãos reunidos, sendo que os estaduais são coordenados pela Secretaria Adjunta de Inteligência (SAI), vinculada à Sesp, e os federais pela Gerência Brasileira de Inteligência (ABIN).
As temáticas discutidas durante o encontro foram “Extremismo Violento Ideologicamente Motivado – Mudança no Perfil da Ameaça Terrorista e a Abordagem da Inteligência de Estado”, envolvendo também a questão de violência nas escolas, e “Inteligência de Fontes Abertas: ChatGPT Aplicado à Atividade de Inteligência”, levando em conta o aumento da utilização de ferramentas tecnológicas na atualidade.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO3 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL3 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO5 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS5 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS5 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama