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SES alerta para importância de idosos e profissionais da saúde se vacinarem contra Influenza

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) alerta a população mato-grossense sobre a importância da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Nesta primeira etapa da campanha, os idosos com 60 anos ou mais e profissionais da saúde são prioridades. 

A estimativa é de que, nesta fase – que foi iniciada no dia 11 de abril –, um total de 471.452 pessoas, entre idosos com 60 anos ou mais e profissionais da saúde, sejam vacinados. 

“O Governo do Estado investe R$ 65 milhões, por meio do programa Imuniza Mais MT, para que as gestões municipais atinjam as metas de vacinação. O valor é dividido entre premiações e estruturação da saúde. É importante que os municípios desenvolvam estratégias de chamamento da população para que as pessoas se imunizem e as metas seja alcançadas”, diz o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde, Juliano Melo.

Conforme dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), até este sábado (23.04), cerca de 37.142 pessoas que compreende este grupo prioritário foram imunizadas contra Influenza, ou seja, 7,9% do esperado.

Para a superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES, Alessandra Cristina de Moraes, o número de vacinados ainda é baixo diante da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar, no mínimo, 90% de cada um dos grupos alvos da campanha.

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“É importantíssimo que, neste momento, os idosos e profissionais da saúde estejam atentos e procurem a imunização contra a gripe, pois ainda estamos em período pandêmico e uma população devidamente imunizada cria barreira para mitigação do vírus da influenza”, alerta Alessandra. 

A gestora ainda explica que não tem problema a aplicação da vacina da gripe neste público alvo coincidir com a aplicação da vacina contra Covid-19 e/ou outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. “Elas só precisam ser administradas com agulhas e seringas distintas e em locais também distintos para que não haja problema na imunização”, orienta Alessandra.

Esta primeira fase da campanha termina no dia 30 de abril, com a realização do Dia D da campanha nacional. 

A segunda etapa Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza ocorre entre os dias 02 de maio e 03 de junho e terá como público alvo crianças de seis meses a cinco anos de idade; professores; puérperas; gestantes; pessoas com comorbidades e deficiência permanente; indígenas; forças de segurança, salvamento e forças armadas; trabalhadores do transporte coletivo e caminhoneiros; população privada de liberdade e adolescentes em medidas sócio educativo e funcionários do sistema prisional.

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Vacinação segura

A orientação é para que os munícios realizem uma vacinação ágil e segura, de modo que o público alvo seja alcançado. Para isso, a SES recomenda que a Atenção Primária à Saúde (APS) esteja articulada e organizada para, quando possível, disponibilizar um horário estendido para vacinação a fim de aumentar a oferta e ampliar o acesso da população às vacinas.

Além disso, é recomendado que a APS, quando possível, reserve um local específico para administração da vacina contra influenza, de maneira que não prejudique os demais atendimentos da unidade de saúde e a campanha de vacinação contra Covid-19. É importante também identificar pessoas com doenças febris, respiratória e/ou síndrome gripal para que a vacinação seja adiada até a resolução do quadro. 

O município ainda deve realizar a vacinação extramuros para atender as especificidades dos povos indígenas e de pessoas com dificuldade de locomoção.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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