Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

SES capacita servidores da saúde para atuarem como doutores palhaços

Publicados

MATO GROSSO

A recepção de um hospital ou consultório médico pode ser um ambiente pouco colorido, mas existe um grupo de profissionais dedicados a levar mais alegria aos pacientes que ali estão: os doutores palhaços. Nesta quarta-feira (24.07), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) concluiu a formação de oito profissionais do Hospital Estadual Santa Casa para atuarem como doutores palhaços junto às equipes da unidade.

Essa é a oitava turma a realizar a capacitação que integra o projeto “Saúde com Alegria: Doutores Palhaços no Estado de Mato Grosso”, idealizado pela Superintendência de Atenção à Saúde da SES e realizado por meio da Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde.

A capacitação teve início no mês de abril, com duração de quatro meses. Foram realizados quatro módulos, cada um com carga horária de 16 horas/aula, mensalmente. O projeto já conta com o total de 91 doutores palhaços em Mato Grosso.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, avaliou que a iniciativa melhora o ambiente hospitalar. “Ações desta natureza trazem bem-estar e alegria aos pacientes”, afirmou. “Parabenizo a todos os profissionais envolvidos nesta capacitação, que agora estão qualificados para tornar o ambiente hospitalar mais leve e divertido”, completou.

Leia Também:  Saiba como se cadastrar no Nota MT e concorrer a mais de mil prêmios mensais de até R$ 100 mil

Cada módulo tem um objetivo específico na construção e preparação dos profissionais envolvidos, com exercícios de expressão corporal e facial, exercícios de percepção cognitiva e também a propriocepção dos espaços para que eles captem todos os sinais do ambiente em que estão.

Por baixo de um recém adquirido nariz vermelho, da agora Doutora Girafina, a servidora administrativa Pamela de Souza, Hospital Estadual Santa Casa, contou que desde o anúncio do curso se interessou em fazer parte da trupe de doutores.

“Eu vi ali uma chance de usar também o meu tempo para levar alegria e amor aos pacientes e aos colaboradores. Eu acho que em todo lugar a gente precisa de humanização, né? Então, se a gente ainda pode levar um pouco, ainda mais com o doutor palhaço, que é mágico, com o nariz vermelho, a gente faz feliz e contente”, ponderou.

O superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes, destacou a atuação dos doutores palhaços como mais uma forma de auxiliar no apoio aos pacientes e familiares.

Leia Também:  Governo de Mato Grosso assume concessão da BR-163 no dia 4 de maio

“A ideia do projeto Doutores Palhaços é trazer alegria e conforto aos pacientes, familiares e à equipe hospitalar, proporcionando um espaço mais acolhedor. As interações promovidas por esses doutores ajudam a aliviar o estresse, a ansiedade e a dor, melhorando o estado emocional dos pacientes e potencialmente acelerando a recuperação”, explicou o gestor.

Quem são os Doutores Palhaços?

Os doutores palhaços são servidores capacitados na arte da palhaçaria, que vão atuar em hospitais e unidades de saúde, com o objetivo de levar alegria e conforto a pacientes, acompanhantes e servidores.

As atividades dos doutores palhaços tem o objetivo de proporcionar a liberação de hormônios como a endorfina, serotonina e dopamina, para auxiliar no bem-estar físico e emocional dos pacientes.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Governo de Mato Grosso assume concessão da BR-163 no dia 4 de maio

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Conselho Estadual de Recursos Hídricos abre inscrições para compor biênio 2023/2024

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA