MATO GROSSO
SES fortalece município de Alto Araguaia nas ações de promoção da amamentação
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde (Cophs), fortalece os municípios de Mato Grosso para que promovam ações de proteção e apoio à amamentação. A cidade de Alta Araguaia é um dos municípios com iniciativas bem-sucedidas voltadas para a temática, com o Programa Cegonha Araguaiense.
O Programa viabiliza o acompanhamento da mãe que reside em Alto Araguaia. A primeira fase da ação ocorre no pré-natal, parto, pós-parto e segue até os 28 dias de puerpério. São realizadas visitas domiciliares de apoio à amamentação, estendendo também o apoio no ambiente de trabalho da mulher trabalhadora que amamenta.
Além disso, há a entrega de um kit maternidade que incentiva as mulheres a participarem das rodas de conversas. O material é oferecido como incentivo à amamentação exclusiva por 6 meses, continuando até os 2 anos ou mais, como preconiza o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde.
Nas duas etapas do programa, a mãe é apoiada em seu psicológico, físico, econômico e nutricional. Para a coordenadora da Cophs, Rosiene Rosa Pires, essas ações reforçam o compromisso da pasta em mobilizar os municípios mato-grossenses para o fortalecimento das ações estratégicas de promoção, proteção e apoio à amamentação e alimentação complementar saudável.
“Nosso papel é implementar, junto às cidades, ações estratégicas de avaliação e monitoramento, além de realizar reuniões de incentivo e mobilizações sociais para que a população abrace a causa”, explica Rosiene.
O responsável pela equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável (Epamacs), Rodrigo Carvalho, ressalta que é por meio das Secretarias Municipais de Saúde que a informação chega aos pais. “Alta Araguaia fez o dever de casa e está tendo êxito na realização de promoção à amamentação. O principal beneficiado com isso é a criança, que terá uma vida mais saudável”, pontua.
O gestor municipal que tem interesse na temática, mas tem dúvidas sobre como trabalhar em sua cidade, pode entrar em contato com a SES para receber as orientações necessárias e, se preciso, agendar uma capacitação. “Estamos à disposição para auxiliar no que for preciso”, diz Rodrigo.
Programa Cegonha Araguaiense
O Programa Cegonha Araguaiense é desenvolvido pelas Secretarias Municipal de Saúde (SMS) e de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads) de Alto Araguaia. Em 2021, foi constatada uma adesão de 90% das mulheres amamentando seus filhos exclusivamente até os 6 meses de vida.
De acordo com a presidente da Comissão de Apoio ao Aleitamento Materno (CAAM) da SMS de Alto Araguaia, Shirley Lopes, o programa nasceu devido ao alto número de doações de fórmulas infantis para crianças de 0 a 6 meses, em 2017, que deveriam estar em Aleitamento Materno Exclusivo (AME), e o elevado número de crianças com infecções intestinais internadas.
“Desde então, a CAAM criou os protocolos baseados nas diretrizes da Rede Cegonha e deu início a um extenso processo de capacitações aos profissionais de saúde da atenção primária, hospitalar e ambulatorial, envolvendo também a unidade descentralizada de reabilitação e os centros de referência em assistência social. Formamos uma potente rede de apoio à mulher que amamenta”, conclui Shirley.


MATO GROSSO
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.
O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).
Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.
O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.
Os impactos das obras inacabadas
Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.
Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.
Propostas de soluções e próximos passos
Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.
“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.
A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Itaipava lidera conversas e é a marca mais falada durante o Carnaval 2025
-
MATO GROSSO1 dia atrás
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais
-
ARTIGOS3 dias atrás
A importância das parcerias para o sucesso: ninguém faz nada sozinho
-
MATO GROSSO10 horas atrás
Cervejas especiais da linha Black Princess conquistam três medalhas em Concursos de cerveja
-
MATO GROSSO2 horas atrás
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual