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SES investe R$ 18 milhões na reforma da Escola de Saúde Pública e obra alcança 62% de conclusão

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) investe o total de R$ 18 milhões na reforma e modernização da Escola de Saúde Pública (ESP-MT), localizada em Cuiabá. A obra já alcançou 62% de conclusão e deve ser entregue à população ainda em 2024.

“A Escola de Saúde anseia por essa modernização há cerca de duas décadas. É com muita satisfação que vamos entregar o local neste ano totalmente modernizado e equipado para receber a nossa população, em especial os profissionais da saúde que são qualificados constantemente por meio dessa importante instituição para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Na unidade, já foi realizada a reforma do bloco C. Os blocos A e B estão na fase de assentamento de piso e parte elétrica. Nos próximos meses, será realizada a pintura de toda parte externa, o concreto betuminoso usinado quente, finalização do muro, instalação das grades e portões, além do paisagismo.

“Estamos empenhados em entregar a unidade dentro do cronograma previsto. Nosso objetivo é proporcionar uma estrutura de qualidade àqueles que são capacitados pela Escola para ofertar um atendimento ágil e eficiente aos usuários do SUS”, explica a secretária adjunta de Infraestrutura de Tecnologia de Informação da SES, Mayara Galvão.

A Escola de Saúde Pública tem a missão de garantir educação permanente aos trabalhadores da saúde, com foco em aspectos éticos, políticos, técnicos e científicos. Essa atuação visa à melhoria dos serviços de saúde, qualidade de vida da população e ao fortalecimento do SUS em Mato Grosso.

A diretora da Escola de Saúde Pública, Sílvia Tomaz, relembrou que a unidade espera por uma reforma estrutural há 24 anos. Para a gestora, o investimento representa um grande feito para a área da Saúde Pública. “Aguardamos ansiosamente por essa obra que contribuirá para a revolução da educação permanente em saúde no estado de Mato Grosso”, acredita.

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A Escola de Saúde Pública oferta diversos capacitações e especializações, que chegam até 760 horas. Entre os temas dos cursos ofertados, estão: transtorno do espectro do autismo; hansenologia; saúde mental e atenção psicossocial; enfermagem obstétrica; plantas medicinais; fitoterapia; avaliação de tecnologias em saúde e especialização descentralizada em Saúde Pública para os profissionais das regiões de saúde do Médio Araguaia, Norte Araguaia Karajá e Araguaia Xingu.

“Trabalhamos diuturnamente para qualificar de forma robusta nossos profissionais. Entendemos que a educação transforma vidas e a educação com amor muda cenários. Nossa equipe caminha para este objetivo e está empenhada em novas especializações que colaborem para um SUS mais humanizado, com atendimento qualificado e resultados satisfatórios”, conclui Silvia.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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