MATO GROSSO
SES lança campanha e orienta para prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis
MATO GROSSO
Com o objetivo de conscientizar a população para a prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) lançou uma campanha virtual com diversos slogans, entre eles: “Se combinar como deve, todo mundo se protege” e “No carnaval, divirta-se com precaução. Tenha camisinha sempre à mão!”.
“A proposta é atingir todos os públicos, como jovens, adultos e até mesmo os idosos, pois neste período os foliões estão embalados pela euforia das festas e se esquecem do sexo com proteção”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.
Levantamento realizado pela SES mostra que, entre 2021 e 2022, foram registrados 966 casos de hepatites virais, 528 de sífilis e 1.874 de HIV/Aids. Para evitar o aumento de casos em 2023, Alessandra reforça que o único método efetivo de prevenção é o uso de preservativo durante as relações sexuais.
Para a gestora, durante as festas de Carnaval, as pessoas estão mais propensas às relações e, consequentemente, suscetíveis às ISTs caso não haja proteção.
“Por isso é importante usar preservativo masculino ou feminino em todas as relações sexuais. Esse é o único método eficaz para prevenir contra a transmissão dessas infecções, além de evitar uma gravidez não planejada”, explica Alessandra.
As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, e transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada. Dentre as ISTs, destacam-se: HIV, Aids, Sífilis, Hepatites Virais A, B e C, HPV, Herpes Genital, Clamídia e Gonorreia.
“Quem tem relação sexual desprotegida corre o risco de contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, não ter conhecimento da infecção e continuar transmitindo a IST. Se as infecções não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte”, alerta a gestora.
Para mais segurança nas relações, Alessandra também recomenda a testagem rápida para HIV, Sífilis e Hepatites B e C. Ela informa que o exame está disponível em qualquer Unidade de Saúde da rede pública, nos Centros de Testagem e Aconselhamento e Serviços de Assistência Especializada (CTAs/SAEs). O teste é grátis, rápido, seguro e sigiloso.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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