MATO GROSSO
SES notifica municípios sobre aumento de casos da Covid-19
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou os 141 municípios de Mato Grosso quanto ao aumento dos casos de contágio da Covid-19 e ao atual cenário epidemiológico. Além de reforçar a importância das medidas de biossegurança, o documento ainda solicita às gestões municipais informações sobre as providências que serão adotadas para reduzir a transmissão do vírus em cada município.
Atualmente, o Estado registra a baixa cobertura vacinal de públicos elencados para a imunização e alta taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinadas ao tratamento da Covid-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso.
“Infelizmente, só o Estado manteve leitos de tratamento dos pacientes com coronavírus pelo SUS, e já registramos uma recente alta na taxa de ocupação. Precisamos do empenho dos municípios neste sentido. Também é preciso que, neste momento, a população se conscientize e siga a orientação de manter a vacina em dia, higienizar frequentemente as mãos, usar máscara e evitar aglomerações”, disse a secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira.
“É imprescindível a atuação dos municípios no âmbito da oferta de leitos, da cobertura vacinal e da conscientização da população. A pandemia não acabou”, reforçou, acrescentando que a ação dos municípios é fundamental para que o número de casos e internações não aumente no Estado.
Entre os dias 20 e 23 de novembro de 2022, foram notificados 44.943 novos casos de Covid-19 no Brasil. Destes, 235 resultaram em óbito pela doença, indicador que aponta para média móvel de 14.981 casos e de 78 óbitos por dia.
Nos últimos 14 dias, Mato Grosso registrou 4.458 novos casos e 10 óbitos pela doença. Em 14 dias do mês de novembro, foram confirmados 567 novos casos da Covid-19, que representam uma incidência de 16,27 casos por 100 mil habitantes.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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