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SES realiza mutirão para atender pacientes que precisam de próteses ortopédicas

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O Centro Especializado em Reabilitação Dom Aquino Correa (Cridac), unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), iniciou nesta quarta-feira (06.04) um mutirão para atender pacientes que precisam de próteses ortopédicas. Entre os dias 06 e 13 de abril, serão realizados atendimentos às pessoas que buscam pelos serviços de reabilitação da unidade. A previsão é realizar 100 consultas nessa primeira etapa.

Durante toda a ação, devem ser entregues 525 próteses de membro inferior e superior, com investimento na ordem de R$ 1,8 milhão.

O serviço de oficina de ortopédica, ou seja, de montagem e produção da prótese, é realizado somente pelo Cridac, que oferta o atendimento a todos os municípios de Mato Grosso. Nessa ação, estão sendo atendidos mais de 20 municípios.

O diretor da unidade, Luiz Antônio Ferreira, comenta que, devido à pandemia, o serviço não pôde ser realizado como o planejado nos anos anteriores, mas agora a proposta é que o serviço seja contínuo e ocorra durante todo o ano, de forma simultânea às entregas das próteses.

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“Após a consulta, que dura em torno de 30 a 40 minutos, o paciente só retornará daqui 15 dias, quando fará a prova da prótese. Se estiver tudo ok, o paciente já pode sair com a prótese. Caso precise fazer algum ajuste, ele deverá retornar em 15 dias e receberá a prótese definitiva”, pontua o diretor.

O ciclo entre a consulta, a prova do molde e a entrega definitiva da prótese é de no máximo 30 dias. Para organizar o fluxo de atendimento e evitar aglomeração na unidade, a direção está atendendo em torno de 50 pacientes por dia.

Os pacientes que já foram agendados estão habilitados para receber a prótese, pois já passaram por uma avaliação, explica a Coordenadora Técnica do Cridac, Ivana Gláucia Paz de Barro.

“Fizemos um trabalho de avaliar e selecionar os pacientes que estavam há mais tempo aguardando de forma cronológica. Os mesmos passaram por avaliação atual do fisioterapeuta, que preencheu uma lista no qual o profissional atesta, de forma positiva, que esse paciente dispõe de força muscular, equilíbrio, capacidade de deslocamento e estaria apto para receber a prótese”.

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Contente com a nova prótese, o senhor Raimundo Nonato, de 63 anos, de Peixoto de Azevedo, recebeu atendimento e vai realizar a terceira troca de prótese da perna pelo Cridac. O ideal é que haja a troca da próstese a cada dois anos. “Graças a Deus foi feito tudo aqui, comecei no antigo Cridac. E diferente de outras pessoas que esperam por muito tempo na fila, o meu atendimento foi rápido”.

De acordo com informações do Cridac, há uma demanda reprimida de aproximadamente 400 pacientes na fila de espera.

Serviço

O Cridac é uma unidade da rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência, que fica localizado na Rua G, s/n Bloco A, do Centro Político Administrativo. Para mais informações sobre o atendimento prestado pela unidade especializada, entre em contato pelos telefones: (65) 3613-1933 ou 3613-1910.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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