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Sesp capacita policiais penais e agentes socioeducativos para o manuseio de arma não letal

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Policiais penais e agentes socioeducativos concluíram nesta terça-feira (19.09) o curso para o manuseio de arma não letal, oferecido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Ao todo, nove agentes de segurança se formaram no 1º Curso Avançado Operador Tático de Tonfa 2023.

Realizada pela Academia de Polícia Penal do Estado (Acadepolp), a qualificação contou com policiais penais e agentes socioeducativos de Mato Grosso e um policial penal de São Paulo. Eles receberam o certificado e estão aptos a serem multiplicadores do ensino de técnicas de emprego da tonfa (bastão) como arma não letal.

“Nós preparamos os servidores para melhor desempenhar as suas funções, de forma que visem resguardar a integridade física das pessoas privadas de liberdade e dos próprios policiais. Uma polícia capacitada só traz benefícios para a sociedade”, afirmou o diretor da Acadepolp, Eudes Trew de Jesus.

A capacitação, que teve como principal instrutor o policial penal e professor de artes marciais Rege da Rocha, teve a duração de 16 dias, com carga total de 180 horas.

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O curso contou com as disciplinas de defesa policial, técnicas de desvencilhamento, de submissão, de suporte tático, adestramento tático operacional, noções de gerenciamento de crise, de inteligência emocional no âmbito policial, ações com escudo, primeiros socorros com foco em traumas e fraturas, e princípios e fundamentos marciais.

Antes de receberam o certificado, os agentes fizeram estágio supervisionado e provas prática e teórica, para testar os conhecimentos deles sobre a técnica.

Na formatura, o secretário adjunto de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves, agradeceu o empenho do policial e instrutor Rege da Rocha para realização do curso e dedicação e a presença do agente da Polícia Penal de São Paulo. Gonçalves também ressaltou a importância de, como multiplicadores, os alunos transmitirem o conhecimento, e da importância do equilíbrio na utilização das técnicas que apreenderam.

O secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp-MT, coronel Fernando Carneiro, ressaltou que, em 25 anos de carreira como oficial da Polícia Militar, nunca havia visto tantos investimentos na Segurança Pública, não apenas em armamento, mas também em valorização aos servidores.

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“Se hoje temos uma Polícia Penal e um Sistema Socioeducativo que são exemplares, isso ocorre pelos investimentos e empenho dos senhores e senhoras. Se especializar é importante porque precisamos saber e ter como fazer o uso progressivo da força”, observou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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