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Sesp debate medidas de segurança pública com moradores de Campo Verde

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A população de Campo Verde (135 km de Cuiabá no sentido leste) está convidada para participar, nesta sexta-feira (13.05), de três ações de segurança comunitária. O evento é realizado pela Secretaria de Segurança Pública, por meio da Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária, em parceria com a prefeitura municipal. Entre as atividades, estão a apresentação do projeto Comunidade Inteligente e a realização do projeto Comunidade Integrada. 

A programação começa às 8h, com a abertura do Encontro Regional dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) dos Municípios da Região Leste de Mato Grosso, com a presença de representantes de Campo Verde, Primavera do Leste, Poxoréu, Santo Antônio do Leste, Paranatinga e Gaúcha do Norte.

Serão definidas as medidas de fortalecimento das forças de segurança, para ampliar os planos de enfrentamento da criminalidade nos municípios da região. A intenção é aproximar cada vez mais a população das forças de segurança, o que pode contribuir para melhorar a qualidade do serviço prestado à comunidade.

Às 10 horas, será apresentado o programa Comunidade Inteligente, cuja finalidade é o videomonitoramento de bairros para ampliar a segurança dos moradores e auxiliar as forças de segurança no combate às ações criminosas. O projeto já foi implantado no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, e está em processo de implantação em outros 14 municípios do estado. 

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A partir de 13 horas, a comunidade poderá participar e conhecer uma exposição das instituições que compõem as forças de segurança. O evento é voltado a crianças e adolescentes, para despertar o conhecimento sobre as diferentes atribuições de cada instituição e sobre como elas podem ajudar o cidadão em seu cotidiano.

Durante esse evento, serão escolhidas as três melhores redações escritas pelas crianças campoverdenses, com o tema “O que eu posso fazer para melhorar a segurança pública do meu município?”. Os vencedores serão contemplados com um passeio de helicóptero sobrevoando a cidade onde vivem.

Participam da exposição as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Rede Cidadã e Polícia Comunitária.

Programação:

8h – Encontro dos Consegs da 11ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Centro Empresarial de Campo Verde (Cemp).

10h – Lançamento e apresentação do projeto Comunidade Inteligente às autoridades, população e conselheiros de segurança, no Centro Empresarial de Campo Verde (Cemp).

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13h – Abertura do projeto Comunidade Integrada, com exposições e apresentações das forças de segurança, na praça das Araras. 

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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