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Sesp e Prefeitura de Cuiabá coordenam operação do Vigia Mais MT no Mercado do Porto

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As equipes da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso(Sesp) e da Secretaria Municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá se reuniram, nesta quarta-feira (08.01), para alinhar a continuidade do Programa Vigia Mais MT no Mercado do Porto.

Participaram o secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Segurança Pública, coronel Fernando Augustinho, a equipe do Programa Vigia Mais MT e o secretário municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, Felipe Corrêa.

O secretário municipal informou que a prefeitura reassumiu a gestão do Mercado do Porto, principal centro público varejista de alimentos na Capital.  “O município tem urgência em prosseguir com a instalação das 21 câmeras já entregues pela Sesp à associação que administrava o espaço”, destacou Felipe Corrêa.

Além das 21 câmeras previstas no primeiro termo de cooperação, assinado no primeiro semestre de 2023, cuja instalação não ocorreu dentro do prazo legal estabelecido, Felipe Corrêa disse que espera contar com o apoio da Sesp para ampliar o número de equipamentos na segurança do entorno e na área interna do mercado público.

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“Sabemos da importância e defendemos o emprego da tecnologia de videomonitoramento na segurança. No caso do Mercado do Porto, acreditamos que vai garantir tranquilidade a todos, a quem trabalha e faz compras ou visita o local em momentos de lazer”, destacou Felipe Corrêa.

O secretário de Integração da Sesp, coronel Fernando, disse que a Sesp quer ver as câmeras instaladas e interligadas ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), e sinalizou positivamente para a possibilidade de ampliação do número de equipamentos, colocando a equipe do Vigia Mais à disposição da prefeitura para orientação e assessoramento técnico.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, a visita do secretário Felipe Corrêa à Sesp demonstra preocupação e um início de mudança na gestão municipal em relação aos investimentos em tecnologia feitos pelo governador Mauro Mendes para a segurança da população cuiabana. Roveri lembrou que Cuiabá é uma das únicas prefeituras que estavam de fora do programa Vigia Mais MT, mesmo sendo a que tem direito, proporcional à população, ao maior número de câmeras.

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Para Cuiabá, citou o secretário, está prevista a entrega de cerca de 4.800 câmeras, porém, menos de 1.000 foram instaladas, e todas essas por meio de cooperação com instituições e empresas privadas. Ele cita como exemplo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a associação dos empresários do Distrito Industrial.

Da reunião, também participaram o coordenador de Sistemas e Telecomunicação da Sesp, tenente-coronel Raul Castro de Oliveira, e os policiais Leandro Alves e Wagner de Brum Machado, ambos da equipe do Vigia Mais MT.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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