MATO GROSSO
Sesp firma parceria com empresa da construção civil para ofertar trabalho a reeducandos
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio da Fundação Nova Chance (Funac), firmou um termo para intermediação de mão de obra remunerada de recuperandos com a empresa Concremax, que atua no ramo da construção civil. O projeto tem como meta principal auxiliar os recuperandos em sua reinserção na sociedade, por meio da oferta de oportunidade de emprego.
De acordo com o presidente da Funac, Winkler de Freitas Teles, a iniciativa faz parte do projeto de responsabilidade social da função. “A reinserção no mercado de trabalho visa dar dignidade aos reeducandos, facilitar uma vaga no mercado de trabalho, com qualificação e profissionalização e também garantir o sustento de suas famílias”, disse.
O termo firmado tem como objeto a criação de até 22 postos de trabalho extramuros destinados a recuperandos do regime fechado do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). A princípio, 15 reeducandos com experiência na área da construção civil serão selecionados e colocados à disposição da empresa.
Os contratados vão trabalhar na construção do novo Centro Logístico de Abastecimento e Distribuição (CLAD), que está sendo edificado pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses) no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá.
A contratante ficará responsável pelo transporte e alimentação, além do pagamento de um salário mínimo aos recuperandos. A renda mensal é dividida em três partes iguais, um valor fica com o próprio reeducando, outra parte é destinada à sua família e o restante é criado um fundo, que será liberado após a progressão do regime para o semiaberto.
Os reeducandos que realizam trabalhos extramuros também são beneficiados com a redução da pena, sendo que, a cada três dias de trabalho significa um dia a menos em sua condenação
O termo tem validade por 12 meses, contados a partir da data de assinatura, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos desde que seja devidamente justificado.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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