MATO GROSSO
Sesp já aplicou 92% dos recursos em emendas parlamentares para as Forças de Segurança
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) apresentou, nesta terça-feira (21.06), relatório com prestação de contas sobre a aplicação dos recursos federais e de emendas parlamentares estaduais para a Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa.
De acordo com o relatório, entre 2019 e 2021 os deputados estaduais destinaram R$ 23,5 milhões à Segurança Pública. Do montante, já foram aplicados 92% em obras, equipamentos, serviços à população e melhorias das condições de trabalho dos profissionais do setor.
O secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, Juliano Chirolli, detalhou onde e como foram aplicados os recursos. Como exemplo, citou ainda a queda de 41% nos índices de roubos no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. “Os recursos estão nos permitindo prestar serviços de melhor qualidade à população”, disse.
Na Polícia Militar, por exemplo, a Sesp aplicou R$ 9,8 milhões na aquisição de fardamento para todos os policiais, compra de viaturas e armamentos, implantação do sistema de radiocomunicação digital, entre outros projetos.
Na Polícia Judiciária Civil (PJC), o Governo do Estado investiu R$ 6,9 milhões em emendas parlamentares estaduais em aquisições de armamentos, equipamentos tecnológicos veículos, mobiliários e melhorias em infraestrutura física de unidades.
No Sistema Penitenciário os investimentos oriundos de emendas estaduais somaram R$ 2,9 milhões, possibilitando compra de veículos, armas, coletes, munições, mobiliários, entre outros.
“Não tenho dúvidas da eficiência e do empenho dos servidores da Sesp na aplicação dos recursos e nas ações de segurança. O mato-grossense precisa ter uma polícia bem equipada”, destacou o deputado estadual Elizeu Nascimento, que é presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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