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Sesp promove Seminário Internacional de Polícia Comunitária

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Mato Grosso sedia, pela primeira vez, o Seminário Internacional de Polícia Comunitária. Com o tema: “A força que vem da comunidade’, o evento é uma parceria da Secretaria de Segurança Pública, por meio da Coordenadoria de Polícia Comunitária, com a Federação dos Conselhos de Segurança (Feconseg) e a Assembleia Legislativa.

O seminário ocorrerá nesta quarta-feira (25.05), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), no Centro Político Administrativo, das 8h às 18h. Além de apresentar modelos exitosos de outros estados, Mato Grosso vai apresentar o que vem fazendo ao longo dos últimos três anos em relação à participação da sociedade na segurança pública. 

Serão 14 palestrantes entre nacionais e internacionais. Do Japão, os participantes conhecerão o ‘Sistema Koban’, modelo de segurança comunitária. Além da palestra com Nobuyuki Kimura, da Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica), agentes da Segurança Pública, presidentes de conselhos comunitários de segurança e outras lideranças mato-grossenses terão a oportunidade de saber quais os resultados do emprego desse sistema em comunidades brasileiras nos estado de São Paulo, Minas Gerais e Tocantins.  

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Do Governo Federal, o seminário terá palestrante Gleidison Antônio de Carvalho, representando a Diretoria de Políticas de Segurança Pública da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança). Carvalho fará uma palestra explanando ações da Política Nacional de Segurança Comunitária.

O coordenador de Polícia Comunitária na Sesp, tenente-coronel Sebastião Carlos Rodrigues da Silva, explica que um dos objetivos desse seminário é fazer com que a sociedade civil, através de suas representações, se aproxime e interaja cada vez mais com as forças de segurança.

O tenente-coronel Carlos assinala que polícia comunitária é um modelo de segurança que já consolidado no Brasil e no mundo que tende a avançar cada vez mais.     

Inscrições

As inscrições podem ser feitas até hoje esta segunda-feira (23.05), de forma online pelo e-mail cpc@sesp.mt.gov.br, ou pelo whatsapp(65) 99249-5506. Os dados necessários com os seguintes: nome, instituição, e-mail e telefone. No local do evento, pouco antes da abertura, também será possível se inscrever.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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