MATO GROSSO
Setasc debate políticas públicas de inclusão e combate ao racismo no 2º Encontro Regional de Mulheres Negras
MATO GROSSO
Realizado no Dia de Tereza de Benguela e da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha (25 de julho), o evento ocorrerá na Escola Municipal Ricardo Franco e deverá reunir cerca de 350 mulheres de todo Estado, representando os Conselhos Municipais de Promoção de Igualdade Racial (CMPIRs), os Quilombos, os Terreiros, entre outros.
O evento terá início às 9h com a composição de mesa de autoridades. Em seguida, às 10h, haverá a Palestra Magna, com a deputada federal Gisela Simona, com o tema “Políticas Públicas para Mulheres no Estado de Mato Grosso e Mulheres na Política”.
No período da tarde haverá uma mesa redonda, às 14 horas, mediada pela defensora pública de Mato Grosso, Cleide Regina Ribeiro, com a participação da defensora pública do estado de Sergipe, Carla Caroline de Oliveira Silva e da desembargadora federal do Trabalho da 23ª Região (TRT23), Adenir Carruesco.
A partir das 16 horas haverá atividade cultural, com oficina de maquiagem e turbante, e baile black às 20h30.
No dia 26 a programação começa às 8h30, com uma roda de conversa mediada pela secretária de Cultura de Vila Bela de Santíssima Trindade, Czarina Farias de Brito; às 10 horas será realizada a plenária.
Durante o evento haverá mostra de posters: Jovens Pesquisadoras Negras; Escritoras Negras; e Exposição e venda de livros, além de mostra de arte indígena.
Serviço
2º Encontro Regional de Mulheres Negras de Mato Grosso
Data: 25 e 26 de julho (terça e quarta-feira)
Horário: A partir das 9h
Local: Escola Municipal Ricardo Franco – Vila Bela da Santíssima Trindade
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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