MATO GROSSO
Setasc realiza reunião de acompanhamento de beneficiários do programa SER Família em Cuiabá
MATO GROSSO
A reunião, realizada na Igreja São José, também contou com a presença de moradores de bairros adjacentes, como o Jonas Pinheiro e Três Barras.
Aos beneficiários, a Setasc apresentou o programa SER Família Capacita, que oferta cursos gratuitos de capacitação. A qualificação de ao menos um membro da família é um dos requisitos necessários para a manutenção do benefício. Atualmente, em Cuiabá, 8.600 famílias são beneficiadas com cartões do SER Família.
Segundo a secretária adjunta de Programa e Projetos Especiais e Atenção à Família (Sappeaf), Juliane Maciel, a reunião teve objetivo de realizar o acompanhamento das famílias atendidas pelo programa.
“Essa é a segunda reunião que realizamos para acompanhar as famílias beneficiadas pelo Programa SER Família, que é um dos maiores programas da assistência social do Governo de Mato Grosso. Para que ele exista, há algumas condicionalidades, entre as quais o acompanhamento familiar. Viemos falar sobre o que é o programa, o que ele traz de melhoria às famílias e, para além disso, que os beneficiados comecem a se enxergar em uma capacitação e futuramente no mercado de trabalho”, afirmou a secretária adjunta Juliane Maciel.
A presidente do Bairro 1º de Março, Regina Lúcia Santos, destacou a importância do Programa SER Família na vida dos moradores, em especial o programa estadual de qualificação profissional, SER Família Capacita.
“Seja com os cartões do SER Família que ajudam na compra de alimentos, ou com o SER Família Capacita com os cursos. São benefícios muito grandes. O programa já trouxe alguns cursos de qualificação para a nossa comunidade e sou muito grata pela parceria. Para a gente, que vivencia esse progresso e vê as mulheres e jovens se capacitando, é gratificante. Hoje mesmo, enquanto estamos na reunião, o curso de camareira está acontecendo. Só tenho a agradecer à primeira-dama, Virginia Mendes e à toda equipe da Setasc que trabalha muito com o intuito de melhorar a vida das pessoas”, disse Regina.![]()
A dona de casa Gedaias Pereira, moradora do 1º de Março, é uma das beneficiárias do Programa SER Família e se diz abençoada e grata.
“Esse auxílio é uma grande ajuda. Eu sou sozinha e tenho problemas de saúde. Por isso, é muito difícil, mas mesmo assim não desisto. Fiz o curso de confeiteira e já consegui uma encomenda aqui, outra ali. Sou muito grata pela oportunidade, porque eu não teria condições de pagar um curso desse. Tenho certeza que vai ajudar muitas famílias a conseguirem um emprego”, declarou.
“Eu tenho o cartão SER Família Criança e ele ajuda bastante. A gente vai no mercado, leva as crianças e eles ficam felizes. Quero agradecer a dona Virginia e ao governador por ajudar tantas famílias. Que Deus os abençoe sempre”, afirmou Auciléia Silva Costa, moradora do Bairro Três Barras.
O intuito é que outras reuniões sejam realizadas em mais bairros da Capital. As reuniões são necessárias para o acompanhamento familiar dos beneficiários do SER Família em Cuiabá, realizado pela Setasc. Nos municípios do interior, o acompanhamento é realizado pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Fonte: Governo MT – MT
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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