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Setor de serviços puxa alta na geração de empregos em Cuiabá; jovens lideram contratações

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Levantamento produzido pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) revela que o setor de serviços foi o maior impulsionador do mercado de trabalho na capital. Em setembro de 2024, o segmento foi o principal gerador de empregos e o único a registrar números positivos em relação ao mês anterior. No comparativo com o mesmo período de 2023, o setor avançou 20%.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), foram 10.678 contratações realizadas ao fim do terceiro trimestre, totalizando saldo positivo de 848 novos postos de serviços na capital. A maioria (55%) das contratações foi de jovens. Quanto ao grau de formação, dois terços das vagas foram preenchidos por profissionais que, no máximo, concluíram o ensino médio.

“Por ter uma cadeia diversificada, o setor de serviços não exige formação superior e acaba sendo um grande atrativo para que jovens entre 18 de 24 anos conquistem o seu primeiro emprego. Garantir o ingresso no mercado de trabalho auxilia na previsibilidade de renda, movimentação do comércio e redução de endividamento”, comenta o superintendente da CDL Cuiabá, Marcelo Carrijo.

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A profusão de oportunidades de trabalho para este perfil etário deve se aquecer ainda mais nas últimas semanas do ano, especialmente no comércio. “Com a chegada da Black Friday e do Natal, o fluxo nas lojas aumenta de forma expressiva e a tendência é que os varejistas recorram às contratações temporárias para suportar a demanda. Pesquisas apontam que 30% dessas contratações são efetivadas”, complementa Carrijo.

Média Salarial

Em setembro de 2024 foi registrado uma média salarial de R$ 2.126,30, apresentando alta de quase 3 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2023. Já ante agosto de 2024, houve ligeira oscilação positiva (+0,68%).

Panorama estadual

Ainda segundo a pesquisa da CDL Cuiabá, Mato Grosso registrou saldo positivo de 1.723 novos empregos em setembro de 2024 – resultado de 51.753 admissões e 50.030 desligamentos. Embora positivo, o saldo representa queda em relação a setembro de 2023, quando o saldo foi de 4.430 vagas. A redução de, aproximadamente, 61% no saldo de contratações pode estar associada a queda na atividade do setor da agropecuária.

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Sobre a CDL Cuiabá

Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.

A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional telefonia, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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